Mais uma polêmica para o já tumultuado Governo Flávio Dino. O Blog do Neto Ferreira, divulgou com exclusividade, um vídeo que mostra o depoimento à Justiça Federal do policial militar Fernando Paiva Moraes Júnior, preso na operação que desmontou uma rede de contrabando em São Luís.
O PM afirma que foi coagido no seu depoimento que foi coagido, pelo secretário de Segurança Jefferson Portela, para acusar os delegados da Policia Civil do Maranhão Tiago Bardal e Ney Anderson e do deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) como participantes do esquema criminoso. A gravação do vídeo foi feita durante a audiência do processo, que corre em segredo de justiça.
“Ele queria o tempo todo que eu dissesse que o delegado Tiago Bardal estivesse dentro do sítio. Ele queria o tempo todo que eu dissesse que o delegado Raimundo Cutrim, que é o atual deputado, tivesse dentro do sítio também. Ele queria que eu falasse. Por ele, eu poderia contar a história mais mirabolante que fosse, mas envolvendo eles, entendeu? O delegado Ney Anderson, que eu não conheço. Eu não conheço o deputado Raimundo Cutrim. Também não conheço o delegado Bardal”, disse em depoimento, o PM preso.
MPF – Para o Ministério Público Federal (MPF) as declarações do PM são falsas e seriam uma manobra dos advogados de defesa do policial. O MPF afirmou ainda que dias depois da prisão que o policial propôs um acordo de delação premiada, que inclusive foi aceito no intuito de obter mais informações sobre a destinação dos produtos contrabandeados pela quadrilha.
Na coletiva de imprensa o procurador Juracy Guimarães considerou as declarações do PM falsas e segundo a procuradora Carolina da Hora, o que precisa ser apurado é o vazamento das imagens da audiência, já que havia um acordo entre o réu e o MPF.
“É difícil a gente estar falando do desdito de uma pessoa que firma um termo de depoimento, na presença de defensor público da união, depois de oito horas de depoimento, e depois ele dá à Justiça uma hora de uma outra versão. É uma pessoa que, para a gente, não tem nenhuma credibilidade. A gente não dá qualquer credibilidade, de fato, ao depoimento dele”, declarou Juraci Junior, que complementou.
“O Ministério Público está muito tranquilo da legalidade de tudo que ele fez. De todo o conjunto de fatores. Das inverdades que foram faladas tanto por ele quanto pelo advogado. Inverdades que a finalidade é tirar o foco do processo, que é contrabando, organização criminosa, descaminho, porte ilegal de arma, corrupção”.
E tome polêmica, escândalos e confusões no Governo Flávio Dino.
Esse PM fez a merda dele agora que aguente as consequências como homem. ..o bom cabrito não berra. ..pura manobra de advogado. ..não acredito no que tá falando! !
Mais explicado, impossível! Já viram que só ganham essa eleição no judiciário!
Mas esse Procurador Juraçy Guimarães não é o mesmo que é casado com uma Secretária do governo Flávio Dino?
Talvez porque quase nenhuma instituição daqui do MA tenha credibilidade… vide a concessão do HB para um irmão de prefeito espancador de mulher pelo TJ e o trancamento da operação pegadores pelo TRF-1.
Esse Procurador Juracy Guimarães Júnior, é marido da Secretária da SEGEP Lílian Régia Gonçalves Guimarães.
Realmente nao é boa a fase no governo. São muitas “bagunças ” acontecendo. Estas acusações de corrupção, arbitrariedade e até assassinato estremecem qualquer estrutura. Porém é fato que parte dessa intensa e maldosa veiculação, compõem um projeto de exposição negativa midiática promovida, principalmente pelos meios de comunicação dos Sarneys. Agora, nao seja por isso que iremos engolir tudo isso. O Maranhão precisa de respostas imediatas até. E que a verdade dos fatos prevaleça. Por enquanto, somente as versões, essencialmente da Mirante, que estão postas como verdade. Outra coisa: nao vai parar por aí…até a realização do pleito, virão muitas e muitas armações ou verdades escondidas. Veremos a seguir.
Cuidado com as posições dos procuradores da república da foto, Juracy Guimarães tem sua mulher LILIAN como secretária de Gestão e Previdência do estado, e Carolina da Hora é mulher do juiz federal Ivo Horn, um ultrapetista que defenderia este governo em qualquer situação possível e imaginária.
Ambos podem ter comportamento parcial nesse caso.
Como assim uma “manobra dos advogados”?? Pelo que dá pra ver quem saiu perdendo foi o Sd Paiva, uma vez que com a delação homologada ele teria a revogação da prisão, o perdão judicial e não seria processado por improbidade administrativa! Estranho ver o MPF fazer coletiva, cujo propósito parece ter sido defender o secretário de segurança. Algo de muito esquisito nessa história…