O governo Flávio Dino (PCdoB) usa do seu expediente mais comum, a truculência, para tentar calar a imprensa que noticia a morte do médico Mariano de Castro e a relação desta morte com a corrupção descoberta pela Polícia Federal na gestão comunista.

Cria cortinas de fumaça, discutindo gerenalidades para encobrir o fato principal. E esquece que não apenas Mariano de Castro, mas diversas mortes, podem ser atribuídas, de uma forma ou de outra, à incompetência ou à corrupção em seu governo.

O jornalista Marco Aurélio D’Eça abordou em seu blog quatro dessas mortes, incluindo a de Mariano. Citou o mecânico Irialdo Batalha, executado em praça pública em Vitória do Mearim, por um vigilante que fazia as vezes de policial, com a conivência dos próprios PMs.

Também citou o empresário Francisco Edinei Lima, morto após ser trancado em uma jaula com sol a pino, na delegacia de Barra do Corda. E o estudante Fagner dos Santos, assassinado durante uma destrambelhada operação policial de desocupação, no Turu.

Mas há um outro caso não citado por D’Eça e que é tão rumoroso quanto todos esses outros: o suicídio do delegado Alex Aragão, que servia em Coroatá, mas foi transferido para São Raimundo das Mangabeiras por retaliação do governo. Curiosamente, assim como Mariano de Castro, Alex Aragão estava em Teresina quando decidiu dar cabo à própria vida; e também coincidentemente, deixou uma carta nunca tornada pública pela Polícia, assim como a de Mariano.

Flávio Dino, seus auxiliares e seus agentes na imprensa podem atacar, xingar e agredir a imprensa livre e a liberdade de expressão que lhes causam asco; só não podem ignorar todas essas mortes ocorridas durante seu mandato.

Mortes que poderiam ser evitadas. Se não houvesse tanta incompetência e corrupção no seio do governo.

Estado Maior