Por Lino Moreira – Afinal, o que desejam os aliados do governo estadual? Até este momento, decorridos três anos de poder formal, ainda se sentem e agem como oposição. As cabeças não mudaram em nada. Em decorrência de atitude como essa, reclamaram, em imenso chororô, quando Temer decidiu não nomear o deputado Pedro Fernandes ministro do Trabalho, atribuindo a decisão a suposto veto do presidente Sarney. Ora, quem desse brevíssima parada em suas atribulações do dia a dia teria tido tempo de sobra de verificar que desde o início não havia condições políticas de efetivação no cargo do indicado pelo PTB.
Quem nomearia como seu auxiliar direto alguém ligado a político acostumado a chamá-lo de golpista, a não reconhecer sua legitimidade e, ainda, a não colocar a fotografia oficial dele no lugar certo e a manter, em vez disso, um espaço vazio onde deveria estar a legítima foto do legítimo ocupante da Presidência da República?
Acreditar na nomeação do deputado é achar que este está sentado naquela cadeira por acaso, é não entender nada de política, é desconhecer o jogo do poder, é subestimar o político Temer. Mas é bom levar a sério os adversários, pois, se não for assim, o risco de derrota cresce.
Como Aquiles Emir lembrou oportunamente em seu blog, quando foi anunciado para o ministério o nome de Pedro Fernandes, cuja competência, acrescento, não está em questão, “não faltaram críticas por parte de simpatizantes de Flávio Dino (PCdoB) de que tratava-se de mais uma manobra do ex-presidente José Sarney (MDB-AP) para prejudicar o governador”. Na ocasião o parlamentar foi chamado de traidor e vendilhão do Templo, a ser expulso do espaço sagrado.
Quando souberam da solicitação de Temer ao PTB, de indicação de outro nome, as mesmas pessoas tão zangadas antes com o indicado perdoaram seus pecados sem pedir licença ao bispo. A crítica então passou ser contra o presidente Sarney, por causa do imaginado veto. Portanto, o dono (?) da indicação seria o mesmo a vetá-la.
Dá para dormir com um barulho desses, caro leitor? Dá?
A cara de pau deles é sem limite. São capaz de se abraçar com o diabo, depois rezar com Deus, tudo pelo poder, sem coerência ou ideologia nenhuma.
Esse Dinóquio está desesperado, isso sim, para querer emplacar aliado no governo golpista é demais.
Kaiser: Uma grande cerveja [slogan].
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