Símbolo dessa realidade, a cidade natal de José Sarney, Pinheiro, derrotou o aliado da família do ex-presidente, Filuca Mendes (MDB), e elegeu Luciano Genésio (AVANTE) prefeito em 2016.
Logo nos dois primeiros meses de sua gestão, porém, foi identificada uma situação insólita pela Controladoria-Geral da União.
O pai, o irmão e o primo da mulher de Genésio receberam R$ 535 mil de salário do sistema municipal de saúde sem que o vínculo de cada um deles com as unidades tivessem sido comprovados em todos os casos.
O irmão da primeira dama recebeu de Pinheiro R$ 182 mil no período. O primo dela, R$ 162 mil. “Além de ter recebido por serviços prestados no SAMU e não ter vínculo com o estabelecimento”, anotou a CGU, o primo dela possui outros quatro contratos, um em Pinheiro, dois em Peri Mirim e outro em Mirinzal, totalizando 94 horas semanais, quase 19 horas diárias de trabalho.
O sogro do prefeito, sozinho, recebeu no período R$ 191 mil correspondente ao trabalho não demonstrado como médico em quarto unidades de saúde de Pinheiro.
Acontece que ele vem a ser vice-prefeito de outra cidade a 380 quilômetros dali, Chapadinha, que também o remunera pela suposta carga de 30 horas semanais (6 horas diárias) em outra unidade de saúde local.
Da mesma forma, o município de Brejo distante 450 quilômetros de Pinheiro, o remunera pela suposta 30 horas de trabalho semanal (seis horas diárias) como médico do sistema municipal.
“No Maranhão, no que tange às dificuldades no combate à corrupção, devem ser destacados o elevado grau de dependência do Governo Federal e as características sócio econômicas do Estado”, disse a CGU.
Ao Blog só resta dizer, que coisa feia, meu caro Luciano Genésio…