A falta de resultados práticos e a baixa aprovação do governador Flávio Dino (PCdoB) talvez expliquem a necessidade de, ano após ano, a Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) precisar extrapolar o orçamento aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa. É preciso muita propaganda para criar algo de positivo no atual governo.
Desde 2016, a gestão comunista tem transformado a Lei Orçamentária Anual (LOA) em mera peça de ficção, principalmente quando o assunto são os gastos com publicidade e propaganda, a cargo da pasta.
Propagandas, muitas vezes, enganosas, como a do “Novo Italuís”.
Antes do fim da obra, o governo preparou uma massiva campanha de mídia para exaltar o feito da atual gestão – mesmo que o Maranhão inteiro saiba que cabia ao governo comunista apenas conectar alguns canos, após receber mais de 90% da obra prontamdo governo anterior.
Ocorre que nem essa pequena parte do serviço conseguiram fazer corretamente. A nova adutora não entrou em operação e, para não deixar mais de 600 mil moradores completamente sem água, religaram a tubulação antiga.
Mas não fizeram questão de interromper a propaganda da “Novo Italuís”. Jogando pelo cano dinheiro do contribuinte maranhense numa campanha publicitária flagrantemente enganosa. Caso claro de improbidade.
Comentário moderado
O assunto não tem nenhuma relação com a postagem meu caro;
A esquerda maranhense é vitima de si mesma, da sua própria incompetência. Quando era oposição, na disputa política estadual, por muitas vezes deixou de vencer eleições em razão de sua histórica incapacidade em congregar esforços em torno do objetivo comum na eleição. Por diversas vezes os Sarney venceram por mérito próprio, mas em outras tantas o triunfo se deu em razão do demérito dos vermelhos – cada pequeno grupo interessado em satisfações celulares e na divisão de um bolo do qual ainda não tinham posse. O tempo passou e chegaram ao poder, mas nada mudou. Padecem do mesmo mal. Parecem uma tentativa malfadada de aglutinar elementos que não se tornam homogêneos. Como resultado, batem cabeça, fazem bobagem e acabam traindo a si mesmos, desnudando a face medonha e pútrida por trás das motivações que os levaram ao poder. Entre financiamentos eleitorais por agiotas e construtoras corruptas, alugueis camaradas, propinas indigenistas, servidores fantasmas, perseguições de cunho político-ideológico, defesa pública (com dinheiro público) de condenado pela justiça, despreparo administrativo e tantos outros, só nos resta concluir: a esquerda maranhense só é boa mesmo jogando pedra no telhado dos outros, como forma de desviar o olhar do seu próprio telhado, pois este é completamente coberto por vidro. E assim, por serem conduzidos pelo antropofagismo que os identifica, independente de serem oposição ou situação, são algozes de si mesmos.