A ampliação das ações da Prefeitura de São Luís no campo da alfabetização de jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos e também da maior oferta de Ensino Fundamental regular para crianças na faixa etária de 6 a 14 anos e fez cair, na gestão do prefeito Edivaldo, de 4.6% para 2.6% a taxa de analfabetismo na capital maranhense entre 2013 e 2016. Entre as capitais brasileiras do Norte e Nordeste, São Luís é a que apresentou a segunda menor taxa de analfabetismo no ano de 2016, ficando atrás apenas de Salvador (BA). Os dados são da última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD 2016), divulgada nesta quinta-feira (21), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Esta é uma grande conquista da gestão do prefeito Edivaldo, cuja política para a área de Educação está focada, entre outros pontos, na ampliação da oferta de ensino regular; na alfabetização de jovens, adultos e idosos; na melhoria dos espaços físicos das unidades escolares; e na maior qualificação dos educadores da rede, que anualmente são inseridos em programas de formação e cursos de especialização”, esclarece o secretário Moacir Feitosa, titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Segundo a professora Maria de Jesus Gaspar Leite, secretária adjunta de Ensino (SAE/Semed), atualmente, mais de 90% das crianças em idade escolar (6 a 14 anos) estão regularmente matriculadas no Ensino Fundamental, na faixa etária adequada. Ela também destaca as ações do programa Brasil Alfabetizado, da Prefeitura de São Luís em parceria com o Ministério da Educação (MEC), e ainda ampliação da oferta de vagas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), nas unidades básicas da rede municipal.

A superintendente da Área da Educação de Jovens e Adultos (Saeja/Semed), Áurea Borges, conta que assim que o prefeito Edivaldo assumiu, em 2013, a Prefeitura aderiu ao programa Brasil Alfabetizado, levando para a sala de aula 3.440 alunos que não sabiam ler nem escrever. Além dos estudantes alfabetizados por meio desse programa, Áurea Borges diz que a Prefeitura também conseguiu alfabetizar outros 5.300 alunos entre 2013 e 2016 no primeiro seguimento da EJA.

Outra grande conquista da gestão Edivaldo na educação de jovens e adultos, foi a formação de todos os professores do primeiro segmento da EJA em 2015 e 2016. “Alfabetizar jovens, adultos e idosos impacta diretamente nas condições sociais e econômicas das famílias, que deixam de viver sob a égide do analfabetismo. Alfabetizar é, verdadeiramente, dar a essas pessoas a condição do exercício da sua cidadania”, destaca Áurea Borges.

Para o ano de 2018, além das salas de aula da EJA do primeiro e segundo segmento, o programa Brasil Alfabetizado deverá alcançar mais de 1.100 alunos, entre jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos, da zona urbana e rural de São Luís. O seletivo para coordenadores e alfabetizadores do programa foi feito em agosto, as formações acontecerão entre janeiro e fevereiro, e as aulas estão previstas para iniciar ainda em fevereiro de 2018.

Destaque ainda para o programa Educar Mais, lançado em junho pelo prefeito Edivaldo, que entre outras ações implantou o projeto Escola que Acolhe, que está adequando espaços em unidades de educação básica da rede para acolher filhos de estudantes da EJA. Este projeto, de iniciativa da Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Fundação Vale e o Instituto Formação, já inaugurou três salas de acolhimento: U.E.Bs. Nascimento de Moraes (Cidade Operária), Carlos Saads (Itaqui-Bacanga) e Amaral Raposo (Pedrinhas).

De acordo com o estudo do IBGE, das capitais do Norte e Nordeste, Salvador (BA) foi a que teve a menor taxa de analfabetismo, com 2,5%, entre as capitais do Norte e Nordeste. Em todo o Brasil, Curitiba (PR) foi a capital com o menor índice de analfabetismo: 1,1%. Ainda na capital maranhense, os dados da PNAD mostram que metade dos analfabetos residentes na cidade em 2016 era de pessoas idosas.