Na Operação Pegadores, deflagrada na última quinta-feira (16), que atingiu em cheio o Governo Flávio Dino, a estratégia foi exatamente a mesma.
Inicialmente os comunistas, até de maneira cínica, tentaram transferir a culpa pelo desvio de R$ 18 milhões, segundo a Polícia Federal, para o Governo Roseana. Entretanto, a estratégia não surtiu o efeito desejado, pois os próprios delegados da PF deixaram claro que a investigação foi iniciada em 2015 e as prisões de Rosângela Curado (ex-secretaria adjunta da Secretaria de Saúda na gestão Flávio Dino) e Luiz Júnior (anteriormente condenado no TCE a devolver R$ 7milhões por irregularidades na Saúde de Coroatá), entre outros, deixaram claro como e onde começou a corrupção apontada pela PF.
O segundo passo foi mais ousado e bem mais arriscado, mas com uma cara de pau sem limites, a estratégia seguiu o já conhecido rito e sobrou para a Polícia Federal. Isso mesmo, os comunistas e asseclas tiveram a coragem de insinuar que a Operação Pegadores foi política e com a chancela do ex-presidente José Sarney. Para seguir a estratégia à risca, eles não pouparam nem mesmo uma instituição séria, proba e considerada pela população brasileira a de maior credibilidade.
Para concluir a estratégia falta apenas a divulgação de uma pesquisa eleitoral, demonstrando os altos índices de popularidade de Flávio Dino e que o governador se elege com facilidade no 1º Turno. A ideia é tentar demonstrar que a denúncia e/ou escândalo não atingiu o inabalável Governo Flávio Dino.
Tão previsível que é fácil antecipar os passos da gestão comunista. O curioso é que, apesar de seguir a carcomida estratégia, o Governo Flávio Dino só não se preocupa com uma coisa: dar uma satisfação séria e honesta para a sociedade maranhense.