Nesta sexta-feira (10) passou a valer em caráter definitivo a fiscalização eletrônica nas principais avenidas de São Luís. Mesmo sendo uma medida necessária para garantir mais fluidez e segurança ao trânsito da capital, sempre tem uns poucos para criticar. O discurso destes, porém, é de quem comete infrações ao volante ou de quem não consegue assimilar que a medida estimula o motorista a ser mais prudente, evitando acidentes e até mortes.
É justamente por causa desse tipo de atitude que são necessários o uso de instrumentos para coibir que se ultrapasse o sinal vermelho, transite acima da velocidade permitida, use o celular ou deixe de colocar o cinto de segurança, entre outras imprudências que tinham virado corriqueiras no trânsito da capital.
A nova fiscalização também vai fiscalizar o cumprimento do uso da faixa exclusiva para ônibus, ambulância, táxi com passageiro e viaturas. Os motoristas precisam entender que a faixa exclusiva agiliza o fluxo de veículos.
A Prefeitura de São Luís tem feito um investimento alto para garantir um trânsito melhor para todos. Além de várias intervenções viárias nos principais corredores, como no São Cristóvão, Cohab, Forquilha, retorno do aeroporto, entre tantas outras, a fiscalização eletrônica é indispensável para que o fluxo seja melhorado e o motorista seja estimulado a ser mais cauteloso.
Como as mudanças estão em vários pontos da capital, a Prefeitura deu o prazo de um mês para que os aparelhos fotossensores fossem ajustados e a população se adaptasse. E para quem ainda reclamar que a fiscalização ficou muito rígida, é bom lembrar que se não cometer infrações no trânsito, não sofrerá com penalidades. E o mais importante: um trânsito organizado e com as leis sendo cumpridas é um trânsito bom e que favorece a todos os cidadãos, sejam eles motoristas de carros particulares, motoristas do transporte público, pedestres ou usuários de ônibus.
Além disso, também não cabe a crítica de que a fiscalização servirá como um arrecadador de imposto para a Prefeitura de São Luís, pois não é uma cobrança automática, apenas quem desobedecer a legislação será penalizado.
Sendo assim, apenas quem comente infrações de trânsito vai criticar a fiscalização eletrônica.
Bom texto e observações interessantes. Pior é que se não colocam a fiscalização reclamam, se botam, reclamam também. Tá difícil agradar mesmo.
Mas acontece que o sistema foi colocado com deficiências técnicas de tal forma que no primeiro descuido o motorista é multado, tipo uma máquina caça-níquel. O que é uma sacanagem! Por isso o advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho ajuizou uma ação popular que nas próximas horas está sendo concedida a liminar, suspendendo a efetivação do sistema de fiscalização, até que seja tudo readequado tecnicamente e juridicamente de acordo com os princípios constitucionais da Administração Pública.
Concordo com o post.É só cumprir o CTB que ninguém será penalizado…
Exatamente isso, a multa não é automática, apenas para quem insiste em cometer infrações no trânsito
Gostei do seu titulo, realmente só quem é imprudente no transito vai achar ruim a fiscalização
O que não está claro são as regras e as tolerâncias no caso dos corredores de ônibus. Da idéia que pelo simples fato de estar sobre a mesma momentaneamente, será multado. Em cidades sérias e desenvolvidas, com uma prefeitura e prefeito de verdade, a tolerância de de até 2 quarteirões. Mais do que isso é multado. Isso não ficou claro. Aí fica evidente o caráter caca-niquel.
Claro está, vc pode é não concordar, o q é diferente. Só pode passar quando tiver pontilhado a linha q é continua. Simples assim;
Não está mesmo. Por exemplo: tem comércios, clínicas, etc (farmácias na colares moreira). Que permitem estacionar na calçada e a calçada está na linha continua. Como o motorista fará? Uma curva de 90 graus enlouquecida para estacionar quando o certo é se aproximar bem antes do estacionamento para poder fazer a conversão e consequentemente, ficando sobre a faixa. Não tem jeito, tem que ter certas tolerâncias para as particularidades. São Luís nunca foi planejada e tem casos muito peculiares que pejudicara não só o motorista como o comercio. Não estou criticando a fiscalização, somente apontando casos que ela se tornará injusta pela inflexibilizacao.
Definido está sim, pode ter erros e que precisam ser corrigidos, mas que está claro como funcionará isso ninguém pode negar. Acho q todas as críticas são válidas, o q a postagem não concorda é com quem critica as fiscalizações eletrônicas, pois só q comete infrações é q teme tal situação;
É claro que o respeito à legislação de trânsito é mais do que uma obrigação, é uma necessidade do respeito à vida nas nossas ruas, avenidas e rodovias, obrigação essa do motorista, pedestre, ciclista…
Mas acredito que essa fiscalização que não é “privilégio” de São Luis(MA) não tem o intuito de educar, ou mesmo reeducar o motorista, os equipamentos cada vez mais modernos e um asfalto com qualidade mais que duvidosa, verdadeiro “farelo de asfalto”, que faz o piso das nossas ruas virar biscoito a cada estação chuvosa.
Levei 20 minutos pra ir do elevado do trabalhador até o Marcos Center, sem a faixa exclusiva eu levava 5 minutos. Não cometi infração nenhuma e tenho sim do que reclamar.
Acho que essas faixas exclusivas só ficam boas quando se adicionam novas faixas, não quando se utiliza as que já existem, prova disso é que a Castelo Branco ficou boa e a Jerônimo de Albuquerque ficou uma droga.
A fiscalização eletrônica é necessária por resguardar a velocidade compatível com o trecho e desestimular os famigerados rachadeiros. Por outro lado essa história das faixas foi mal planejada o que vai atrapalhar o trânsito e causar maior retenção do fluxo. E que não digam que é porque ainda não nos adaptamos, não, não é isso, a verdade é que inexequível em vários pontos. A impressão é que fizeram um CTRL C + CTRL V e jogaram aqui. As soluções pra cá devem levar em conta a nossa geografia, topologia das vias, senão não funciona. Não falo isso criticando por criticar, mas como cidadão que gostaria que essas medidas tivessem sido melhor planejadas, como foram no caso dos retornos.
Resumindo: Quem não deve, não teme!