A CNB viu intromissão comunista na escolha de dois membros para o secretariado do governo sem que esses nomes tivessem, ao menos, sido discutidos pela instância partidária. Na visão dos petistas, Flávio Dino nomeia apenas pessoas de sua relação pessoal e força a direção do PT a recebê-los como membros, submetendo a direção estadual aos seus interesses.
A crítica da maior corrente petista desagradou Augusto Lobato, que, em resposta, acusou os críticos de “sarnopetistas” numa referência à participação do PT no governo Roseana Sarney (PMDB). Ocorre que, uma nota articulada pelo próprio Lobato – em contraponto à anterior – traz como signatários exatamente os membros do partido que ocupavam o gabinete do então vice-governador Washington Oliveira, hoje no Tribunal de Contas do Estado por indicação de Roseana Sarney.
A guerra interna é mais um capítulo no PT maranhense, cada vez mais sem representação e sem nomes que possam fazer a diferença nas disputas majoritárias. E a direção regional, hoje, é a imagem acabada deste novo perfil, submetido, atrelado e submisso às ordens do PCdoB, sem qualquer perspectiva de poder a curto e médio prazo.
E o pior: aparentando satisfação plena com os cargos de segundo e terceiro escalões ofertados pelos comunistas.
Coluna Estado Maior