A preocupação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, sobre a influência de organização criminosa na política no Maranhão é válida pela própria história no estado da existência de agiotas financiando campanhas eleitorais.
Esse tipo de financiamento costuma ter mais destaque nas eleições municipais e no interior do estado, mas, pelas últimas investigações tanto do Ministério Público quanto da polícia, é possível perceber que os agiotas financiam campanhas de candidatos a governador, senador e também de deputados tanto federais quanto estaduais.
Em uma das vezes que foi preso, por exemplo, o agiota Pacovan foi pego com um cofre cheio de cheques e entre as assinaturas estava a do prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), aliado do governador Flávio Dino (PCdoB).
Sobre esse fato, nada mais foi divulgado. Talvez com o pedido do TSE, novas informações a respeito desse fato e de outros envolvendo políticos e agiotas venham à tona.
O fato é que esse é um exemplo de como os financiamentos não oficiais estão aí e como pagamento do dinheiro emprestado a juros altíssimos, os agiotas ganham contratos fraudulentos para desviar dinheiro público.
Há casos que agiotas ganham secretarias ou o comando de outro órgão público para agir da melhor forma e ter “seu investimento” devolvido com todos os juros que é exigido.
Se talvez as investigações pedidas pelo TSE surtirem efeito, as campanhas eleitorais no Maranhão reduzam a quantidade de números que as compõem. E ainda reduza a influência dos agiotas nas gestões públicas trabalhando exclusivamente para si próprio em detrimento da população.
Coluna Estado Maior
Precisa mesmo, os cofres públicos não aguentam mais ser sangrados por esses que bancam as campanhas e depois cobram a alta fatura.
Só precisa ser uma investigação séria e isenta, nada que fique atrelada a governo nenhum
Exatamente isso, Nunes. A fim de que tanto Flávio Dino quanto Roseana Sarney não tenham seus nomes vinculados tais fatos, apenas por serem aliados desses gestores, visto que não podem ser responsabilizados pelos atos dos mesmos.
Além da de Miltinho, havia a assinatura de mais algum prefeito nos cheques apreendidos? Se foi apenas a dele, então se trata de um caso isolado.
Acredito q tinha mais sim;
Pesquisei e pude observar que cerca de 52 prefeitos e ex-prefeitos estão sendo investigados nesse esquema. Entretanto, a Coluna Estado Maior cita apenas Miltinho. Seria pra ligar o nome do governador ao caso? Por que não citaram o nome da ex-prefeita de Timon, Socorro Waquim, aliada à família Sarney?
O Governado do MAr tem como seus financiadores vários agiotas!
Seria bom investigar esse cidadão arrogante e prepotente.