Em novembro de 2014, logo após ser anunciado como secretário de Segurança pelo governador Flávio Dino (PCdoB), o delegado comunista Jefferson Portela criticou em entrevista o uso da pasta pelos seus antecessores de olho em eleições. E garantiu que não usaria o cargo para se projetar eleitoralmente.
Na mesma entrevista, ele também criticou a entrega de chaves de viaturas a prefeitos. E ainda questionou, com seu jeitão militar: “O prefeito vai ser o motorista da viatura?”
Mil dias se passaram e a prática de Jefferson Portela, hoje, nada tem a ver com o seu discurso de pré-posse. Basta fazer uma pequena pesquisa, mesmo superficial, nos buscadores de internet, para se comprovar que o mesmo Jefferson Portela crítico duro dos ex-secretários de Segurança aparece, todo serelepe, entregando chaves de viaturas alugadas pelo governo a alguns dos mesmos prefeitos que ele questionou se seriam motoristas desses veículos.
Além disso, o secretário de Segurança Pública está em plena campanha para deputado federal pelo PCdoB – situação que já até lhe pôs em rota de colisão com o todo-poderoso secretário Márcio Jerry.
Jefferson Portela é tão comunista quanto o governador Flávio Dino. E, como tal, também faz das suas nestes mil dias de governo.
Coluna Estado Maior
Apenas mais uma incoerência de um comunista nesse governo repleto de incoerentes. Os caras repetem tudo que condenavam antes e fica ainda pior que seus antecessores, pois condenavam essa prática e se elegeram em cima dessas críticas.
Jefferson Portela é um técnico e poderia fazer um bom trabalho, mas só que esqueceu o lado técnico e priorizou a política: o resultado foi esse, uma gestão triste e sem coerência, caindo nos mesmos erros do passado. Só que para desespero dele, tanto Raimundo Cutrim e Aluisio Mendes, ex-secretários que foram testados nas urnas, conseguiram se eleger, mas ele dificilmente conseguirá. Portela enfrenta resistência no governo, na assembleia e na polícia.
Olha os policiais olhando de lado com cara que não estão gostando.
Principalmente depois terem ouvido q isso não aconteceria, afinal a Polícia não pode JAMAIS ser política e/ou se envolver em eventos desta natureza;