Depois de ter sido alvo de preconceito por parte da imprensa do sul do Brasil, o presidente interino da Câmara Federal, o deputado maranhense André Fufuca (PP), conseguiu marcar um ponto interessante e positivo na sua vida pública.
Mesmo diante de um feriado no meio da semana e com uma Câmara Federal indecisa e atônita por novos áudios que comprometem as delações da JBS, o parlamento, sob o comando de André Fufuca, conseguiu avançar na Reforma Política.
A Câmara dos Deputados, até de maneira surpreendente, conseguiu aprovar, em primeiro turno, o texto principal da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/16, que trata de diversos pontos da reforma política.
A proposta, que ainda precisará ser aprovada em segundo turno e no Senado Federal, acaba com as coligações para eleições proporcionais e cria uma cláusula de desempenho para os partidos poderem acessar recursos do fundo partidário e o tempo de propaganda em rádio e TV.
André Fufuca havia prometido semana passada que votaria o texto principal da Reforma Política nesta semana. O parlamentar maranhense conseguiu cumprir a promessa, ainda que os destaques fiquem para a semana que vem, quando o titular do posto, Rodrigo Maia (DEM-RJ) retoma o comando da Casa.
Sendo assim, apesar da desconfiança de muitos, André Fufuca deu conta do recado.
Calou muita gente.
Cadê aqueles que diziam que o Fufuquinha seria um zero a esquerda. Ele mostrou habilidade política e conseguiu fazer o que ninguém acreditava, avançou com a reforma política.
Não acho que ele tenha sido alvo de preconceito, o cara usa esse nome ridículo e não sabe usar um corte de cabelo de homem adulto, claro que ia dar margem para piada!
Mas foi Jefferson, nome, tipo de cabelo, JAMAIS pode ser parâmetro para avaliar capacidade de alguém;
Jorge, o mesmo ocorreu com Waldir Maranhão, entretanto não houve tanta repercussão.
Confesso que não lembro, lembro muito bem das lambanças dele, isso todos lembram;
No caso dele, não vi preconceito, mas é fato que a grande mídia desdenha do norte e nordeste o tempo todo. O preconceito é generalizado, não descaradamente, mas de forma sutil, nas entrelinhas. Veja o caso da reportagem exibida no esporte espetacular sobre uma garota de Santa Catarina que estava pretendendo disputar um campeonato internacional de Xadrez, enquanto jamais exibiram qualquer reportagem, ou fizeram qualquer menção ao número um do Brasil, Rafael Leitão, que foi campeão mundial com menos idade que essa garota.