O governador Flávio Dino (PCdoB) entra na última semana do mês de agosto confirmando a tradição de tratar-se, de fato, do mês do desgosto. Pelo menos por enquanto. O mês, que se encerrará na quinta-feira, 31, trouxe para Dino situações constrangedoras e arriscadas do ponto de vista legal.

Só na última semana o comunista foi “agraciado” com nada menos do que duas denúncias contra ele – uma no campo eleitoral e outra nas varas criminais da Justiça Superior.

Na quinta-feira, o Ministério Público Eleitoral anunciou denúncia contra Flávio Dino por uso irregular do tempo de propaganda partidária do PCdoB e a propaganda institucional do próprio governo para promoção pessoal. A punição é amena: apenas multa e perda de espaço no horário político, mas não deixa de constranger o governador.

Ontem, Dino recebeu a informação de que a denúncia do Ministério Público Federal, sobre o caso de recebimento de propina para atender a interesses da Odebrecht foi, finalmente, encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça. Se o STJ acatar a denúncia, abrirá investigação contra o governador, que, ao fim do processo, se condenado, poderá, inclusive, perder os direitos políticos, além de ser preso por corrupção.

Sem dúvida, o mês de agosto se encerra sendo o mês de desgosto. Pelo menos, no caso do governador comunista do Maranhão.

Coluna Estado Maior