Ele lembrou do caso emblemático envolvendo Dino e a ex-prefeita Maura Jorge, em Lago da Pedra – quando o governador não permitiu que a então prefeita utilizasse o microfone num evento público e destacou a reação contra Dino, nesta semana, do prefeito de Trizidela do Vale, Fred Maia, durante uma reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros na sede da Fiema.
“O governador Flávio Dino deve ter sofrido algum trauma de infância com microfone, e carrega isso em sua vida adulta. Se já não bastasse o que ele havia feito com a ex-deputada e ex-prefeita Maura Jorge, no último mês, na Marcha Para Jesus, em Imperatriz, junto ao pastor Raimundo Nonato, ele mais uma vez tomou o microfone à força do pastor”, disse.
O caso relatado por Edilázio foi abordado pela imprensa de todo o estado, no início de julho. O pastor, na ocasião, afirmou durante o evento que o governador havia pego o microfone sem autorização, e público de imediato reagiu.
“Eram mais de 5 mil evangélicos. O governador tomou uma grande vaia”, disse.
Edilázio afirmou que depois dos episódios, o prefeito Fred Maia resolveu externar a sua insatisfação com a postura de Dino, ao ministro da Saúde.
“Quero aqui destacar as palavras do prefeito de Trizidela do Vale: ‘quando o evento é do governador, prefeito entra mudo e sai calado, porque quem só fica com o microfone na mão é ele’”, disse e completou. “Depois das palavras de Fred Maia, mais de 50 prefeitos e mais de 100 secretários de saúde que ali estavam, aplaudiram, numa demonstração de que todos concordam que o governador Flávio Dino age de forma autoritária e ditatorial”.
“Que o governador procure um psicólogo e trate essa fobia dele em relação ao microfone”, finalizou.