Por incrível que possa parecer, a pesquisa ESCUTEC divulgada na semana passada ainda continua sendo o centro dos debates políticos e no feriado de São Pedro, o titular do Blog, em conversa com um governista, ouviu uma análise que em nada favorece a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB).
O amigo governista questionava os números apresentados pela ESCUTEC do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), que na pesquisa para o Governo do Maranhão apareceu na terceira colocação com 11,5% e mesmo sem ter dito em momento algum que desejaria disputar o Executivo, já surgiu a frente de dois candidatos declarados, a ex-prefeita Maura Jorge (Podemos) e o senador Roberto Rocha (PSB).
O governista alegou que o desempenho tão bom de Braide seria apenas pelo fato de que a maioria dos eleitores ouvidos era de São Luís e que isso seria reflexo da disputa eleitoral municipal no ano passado. O governista não acredita que Braide tenha esse recall no interior do Maranhão para uma disputa do Governo do Estado.
É claro que não deixa de ser uma possibilidade, apesar de não podermos desconsiderar que uma disputa em São Luís tem reflexo em todo o Maranhão e que o papel de destaque ocupado por Braide na Assembleia deve fatalmente lhe render votos em todo o Estado, numa eventual disputa para o Executivo.
Entretanto, por mais que a tese do amigo governista esteja correta, ela é extremamente desfavorável à reeleição do governador Flávio Dino. O comunista na pesquisa aparece na segunda posição com 25,9%, sete pontos percentuais atrás da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) que surge com 32,9%.
Se a pesquisa ouviu mais eleitores da capital, consequentemente ouviu menos no interior maranhense, a tendência é que a diferença entre Roseana e Dino seja ainda maior, afinal é justamente em São Luís a maior rejeição da peemedebista, onde seu grupo político jamais conseguiu vencer uma disputa para a Prefeitura de São Luís. Na contramão da capital, é justamente no interior maranhense a maior aceitação de Roseana.
Logo se a ESCUTEC ouviu mais eleitores no reduto de Dino, numa eventual disputa com Roseana, e menos eleitores no reduto da peemedebista, a tendência natural é que a diferença entre ambos seja ainda maior.
Ou seja, no cenário proposto, com uma candidatura forte na capital maranhense (Eduardo Braide) e outra com recall em todo o Maranhão (Roseana Sarney), a situação pode sim se complicar e ameaçar a reeleição de Flávio Dino.
No entanto, é bom deixar claro que são apenas conjecturas, pois nem Braide e muito menos a ex-governadora confirmaram que irão disputar as eleições para o Governo do Maranhão em 2018.
De qualquer forma, o amigo governista que tentou desconstruir o crescimento espantoso de Braide, saiu foi mais preocupado da conversa, afinal se ficar, o bicho pega, e se correr, o bicho come.
É aguardar e conferir.
Também acho que se sair Braide, Roseana e Roberto, além da eleição não ser decidida no primeiro turno, complica muito para o comunista.
Analise interessante e verdadeira. Apesar de achar que Flávio ainda é favorito, mas o desgaste dele pode atrapalhar muito.
Se isso realmente fosse verdade. Rosengana já teria batido o martelo e anunciado essa candidatura. Ela não fez isso, pois sabe que não tem mínima chances de ganhar!
Concordo plenamente com vc motense! A ROSENGANA não tem chance nenhuma de vencer Flávio Dino até porque o povo do Maranhão passou foi 50 anos e não 50 dias pra se livrar dessa família de atraso. Flávio Dino se reelege no 1º turno só pra calar a boca de ROSENGANA.
Flávio Dino não é jamais o governador dos sonhos do Maranhão, pois tem muitas falhas, mas diante desses lixos que se apresentam como candidatos, Flávio ainda é, sim, a melhor opção. Flávio Dino deverá ser reeleito por exclusão, sendo o menos pior. Só isso.
Rosinha jamais voltará o Dino vai acabar de enterrar de vez com a família. O Braide tem que ser inteligente e não cair numa dessa que seu momento chegará. Novas liderança aparecerão e ele já é.