Mesmo assim, o tucano resistia em tomar uma decisão sobre a legenda, atrelada em todos os aspectos ao projeto de poder do PCdoB. Sob o comando do vice-governador Carlos Brandão, o PSDB tem sido uma espécie de sublegenda do partido de Flávio Dino, para revolta dos próprios tucanos. E Aécio calado, sem tomar decisões, mesmo diante da pressão das lideranças do ninho maranhense.
Hoje se sabe que é da indicação de Aécio Neves todo o comando da Secretaria de Administração Penitenciária. A cúpula da Seap, a começar pelo titular Murilo Andrade – e todo o seu corpo técnico -, é fruto da indicação de Aécio Neves, que contou, à época, com a ajuda do senador Roberto Rocha (PSB), que ainda vivia a fase de lua de mel com os comunistas.
Com o controle da pasta, mesmo a distância, Aécio tem pouco interesse de afastar o partido da órbita de Flávio Dino. Mas o senador mineiro foi afastado da presidência da legenda, que passou a ser comandada pelo também senador Tasso Jereissati (CE). E Jereissati não reza propriamente na cartilha do comunismo. Tendo ou não secretaria para lotear.
Coluna Estado Maior