O discurso do governador Flávio Dino (PCdoB) no encontro estadual do PSDB – no qual foi reconduzido à presidência da legenda o vice-governador, Carlos Brandão –deixaria qualquer cidadão em dúvida sobre o partido a que pertence o governador maranhense.
Em discurso cheio de agradecimento, Dino rasgou tantos elogios à legenda que chegou a depositar na conta dos tucanos os louros da vitória nas eleições de 2014. Não parece o mesmo comunista que durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) acusou vários partidos, incluindo o PSDB, de colocar em prática um golpe no país.
Mas incoerência é uma prática já comum para o governador do Maranhão. Aos mais atentos, essa postura de Dino não é novidade.
Mas além de ter posturas contraditórias, Dino demonstrou para todos que não quer deixar o PSDB de fora de sua campanha eleitoral pela reeleição. O comunista, sem falar dos cenários políticos nacionais, deixou claro que se depender de sua vontade, os tucanos estarão em sua chapa em 2018.
Flávio sonha em repetir no próximo ano o que conseguiu em 2014 quando se disse neutro na campanha presidencial e, claro, fortalecendo o PSDB, principal adversário do PT, partido que é o aliado histórico do PCdoB, legenda de Dino.
Ele tentará fingir que não há problema – nem ideológicos e nem de postura – em ter em seu palanque adversários nacionais. Será tudo pelo “bem do Maranhão”, que na verdade, é pelo bem de seu projeto de poder, que não vê cor partidária e nem ideologias.
É o velho Flávio Dino agindo de forma diferente de seu discurso, que nos últimos episódios também muda de acordo com os benefícios que podem vir.
Contestação – Carlos Brandão foi reconduzido ao comando do PSDB estadual, mas seus adversários internos prometem buscar posição definida da direção nacional da legenda para enquadrar o presidente.
A intenção é não deixar Brandão solto para negociar e amarrar o PSDB ao PCdoB. E para agilizar isso, o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, está em Brasília.
Ele disse que se reunirá com membros da direção nacional, como Aécio Neves, e cobrará definição da postura a ser adotada pelos tucanos no Maranhão.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
Foi uma convenção esvaziada. Tanto é que havia cadeiras vazias a poucos metros de onde o Governador falava. Olhei algumas fotos e não vi o prefeito Luís Fernando (posso estar enganado).
O Carlos Brandão pode até oficialmente colocar o PSDB na chapa do Flávio em 2018. Mas o partido não marchará 100% junto com ele. A conjuntura de 2014 não é nem será a mesma
Continuo achando que esse debate é improdutivo. Por mais que Brandão queira deixar o PSDB para ser serviçal do governador, isso será impossível com a aliança de Flávio Dino e o PT.
FD chama o governo do Temer de golpista mas não recusa os recursos que não sao obrigatórios vindo da união, chama o PSDB de tudo que não presta, mas na convenção do partido faz juras de amor a sigla…. é muito duas caras
Comentário moderado
Já te disse e repito, com vc só pessoalmente, mas isso no dia q virar homem e deixar de ser covarde. Não adianta me agredir por aqui, é tolice, pois seu comentário será moderado e apenas ficará demonstrado q eu tenho razão, q vc e sua corja não passam de babacas covardes, q atrás de um computador são uns leões, mas no dia a dia, uns ratinhos bem mansos e amedrontados rsrs;
Aragão tá fazendo a cabexao de vós
Dino eh PC do B
Apenas ele foi carinhoso com o Brandão
Aragão eh um Brinca hao
Çey Nato, todos sabemos rsrs;
Essa aliança será mantida somente para atender os interesses de Carlos Brandão e Flávio Dino, o tempo de propaganda dos tucanos é necessário para que o governador plantonista divulgue o que supostamente já fez e poderá fazer se for reeleito.