Tucanos da ala oposta da do presidente estadual do PSDB no Maranhão, Carlos Brandão, decidiram intensificar as pressões para que o partido tenha uma direção definida para as eleições de 2018. Na contramão, Brandão – que é vice-governador do estado – investe cada vez mais forte para manter a sigla como aliada do PCdoB do governador Flávio Dino.
O ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, procurou o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, para conversar sobre o futuro do PSDB no Maranhão. O partido faz parte da base aliada do governador Flávio Dino, o que deixa a legenda completamente na posição oposta ao objetivo nacional dos tucanos.
Madeira quer que a direção nacional se posicione logo sobre o que, para ele, parece um impasse: um partido que é adversário do PT e seus aliados (e o PCdoB é aliado) continuar no hall dos apoiadores de uma candidatura comunista.
O problema é que a direção nacional ainda parece não ter interesse em dizer como o PSDB do Maranhão deve se comportar. Para o ex-prefeito de Imperatriz, com essa postura, a direção nacional tucana poderá perder o timing e a legenda se manter no colo de Flávio Dino.
“Ele voltou a dizer que o PSDB não ficará com o PCdoB. Mas não adianta dizer sem tomar posição. E se deixar para 2018, perde o timing da eleição”, disse Madeira.
O suplente de senador Pinto Itamaraty, que é vice-presidente do PSDB, já havia declarado em fevereiro que somente no segundo semestre deste ano é que o partido começaria a discutir nacionalmente os rumos que serão seguidos.
Segundo Itamaraty, há uma tendência já exposta pela direção nacional que nas capitais do Brasil a sigla tenha candidatura própria.
Agora resta saber quem vencerá essa batalha interna. E se for Brandão, saber como se posicionará Flávio Dino, cujo partido é aliado de primeira linha do PT.
Rumos – E Sebastião Madeira busca apresentar rumos para o PSDB. Além da tese de candidatura própria, o ex-prefeito de Imperatriz pensa em apoiar uma candidatura que não seja a de Flávio Dino.
Madeira visitou o senador Roberto Rocha do PSB, que é pré-candidato ao governo estadual em 2018.
O ex-prefeito disse que, além da conjuntura política nacional, também os dois conversaram sobre a candidatura do socialista como segundo ou terceira via.
Coluna Estado Maior
Podem fazer o que quiser, mas o PSDB não tem como ficar com o PCdoB pela conjuntura nacional.
Esse debate me parece desnecessário, pois Flávio deverá apoiar Lula ou alguém da esquerda, e o PSDB irá com Aécio ou Alckmin, dessa vez não deve aceitar aquela historinha de palanque triplo que ele fez na última eleição.
Madeira não é burro de tirar o PSDB da vice-governadoria de um candidato favorito à reeleição para embarcar nas canoas de Roberto Rocha ou Maura Jorge.
O problema é q entendo q essa determinação venha de cima para baixo, pela questão nacional. O PSDB vai precisar de palanque em todas as capitais se quiser sonhar com a presidência. E entre lutar pela presidência da República e ter um vice-governador q não apita nada, acho q a decisão seria lógica;
Pior é que eles estão sonhando dia e noite que o PSDB estará com Flávio Dino ano que vem. Não acredito que ele queira novamente fazer um palanque plural no Maranhão. Nem o PT aceitará e muito menos o PSDB, vai ter que escolher e se for inteligente escolherá mesmo os petralhas.
PSDB precisa definir o rumo para as eleições de 2018 o mais breve, ficar com o PC do B é continuar na prostituição eleitoral para a perpetuação dos comunistas no Maranhão. Ideologicamente os projetos de governo da esquerda são incompatíveis com os da direita, a situação dos tucanos maranhenses fica desse jeito pela vaidade e arrogância do seu presidente, Carlos Brandão, em tentar a reedição da chapa de 2014.