O Estado – Os delegados do Estado repudiaram a ação do Governo do Maranhão que, segundo os profissionais, quer que entidades de classe sejam retiradas da composição do Conselho de Polícia Civil por meio de alteração da Lei nº 8.508 (que dispõe sobre a reorganização da Polícia Civil no estado). A insatisfação da categoria foi exposta por meio de nota, divulgada pela Associação dos Delegados de Polícia (Adepol).
Em trecho do documento, os delegados qualificam a medida do Governo como “reprovável, despropositado, antidemocrático, anticlassista e prejudicial à instituição”. Além de repudiar a medida do Poder Executivo Estadual, os delegados também condenaram a “absoluta ausência de diálogo” com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP).
A categoria informou ainda que a delegacia-geral de Polícia Civil do Estado ainda não se pronunciou sobre as reais necessidades das policias. Os delegados também criticaram a falta de audiências entre eles e representantes do governo.
Por fim, os delegados justificaram o posicionamento contrário ao Governo por meio dos argumentos de “gestão democrática, com respeito à independência funcional dos delegados da Polícia Civil”.
Outro Lado
O Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre o posicionamento dos delegados de Polícia Civil.
Parabéns a ADEPOL DO MARANHÃO pelo despertar e sair do ostracismo na necessidade de tornar a público os graves problemas de gestão de pessoa no âmbito da SSP/MA, cujas consequências nefastas tem causado graves prejuízos às instituições que compõem o Sistema de Segurança Pública do estado do Maranhão e à sociedade por tabela, especialmente à minha querida POLÍCIA CIVIL DO MARANHAO!
Mesmo tarde, mas antes agora do que nunca, pois se passaram mais de dois anos e quatro meses com fatos graves ocorridos interna externamente nas corporações que tem levado a um desânimo e total descrédito na gestão da pasta nunca tão mal vista ao longo desses quase 20 anos que temos no Maranhão.
Na verdade, já denunciava a falta de habilidade técnica de lidar com as coisas de seguranca pública, cujos jargões de justificativas somente aos alheios a ela ou quem não conhece os atores da gestão, podem engolir os desenganos vivenciados por todos nós.
Até em gestões passadas com rótulos específico nao passamos tantos desaforos e não tinhamos assistidos inumeros ultrajes aos servidores policiais e em especial, à classe dos Delegados de Polícia nesses últimos tempos.
Voltamos a dizer que acreditamos que as instâncias superiores do governo em curso não tem conhecimento dos verdadeiros fatos que vem acontecendo dentro das corporações.
O que rogamos é respeito e as condições materiais, morais e básicas de trabalho.
Fique-se claro que se trata de ato eminentemente republicano e democrático, por conseguinte não admitiremos qualquer forma de autoritarismo e perseguições diversas.