Nesta terça-feira (21), o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar a promessa do Governo Flávio Dino (PCdoB) aos professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Braide assegurou que participou pessoalmente de uma mesa de negociação no ano passado e que ficou assegurado a implantação de uma gratificação aos professores na ativa e em relação aos professores aposentados ficou acordado o pagamento da URV, que é um direito que já foi garantido pela Justiça e que o Governo Flávio Dino se comprometeu em pagar a URV como forma de compensar os aposentados que não teriam direito do acordo em relação a gratificação.

“Até o momento não houve uma autorização do governador para que o acordo possa ser cumprido. Fui procurado pelo presidente da APRUEMA, professor Ubiraci Nascimento e aqui eu quero ser testemunha da forma ordeira, urbana, organizada como sempre os professores da UEMA fizeram para reivindicar os seus direitos. Em nenhum momento fizeram manifestações, em nenhum momento chegaram a deflagrar a greve, mesmo eles estando sem o reajuste há vários anos. Eu acho que foi acordado, não sai caro”, destacou o parlamentar.

Braide lembrou que mesmo com a boa vontade da categoria, mas que paciência tem limites e o que está sendo cobrado é somente o que foi prometido pelo Governo Flávio Dino, afinal não se pode falar em valorização da UEMA se não houver a valorização dos professores.

“Eu acho que a paciência tem limite e a paciência dos professores da UEMA chegou ao limite. Portanto, eu peço ao governador que cumpra o acordo que foi celebrado com os professores da UEMA, primeiro, no que diz respeito ao pagamento da URV aos professores aposentados; segundo, para que esta gratificação que foi implantada aos professores da ativa, conforme combinado, seja incorporado aos vencimentos dos professores da UEMA, para que eles tenham direito a todos os benefícios que incidem sobre os vencimentos e, assim, de uma vez por todas, incorporar também ao vencimento dos aposentados”, finalizou.

Resta saber se o Governo Flávio Dino não seguirá com ouvido de “mercador”.