A antipatia entre Roberto e Dino começou ainda em 2009, após a derrota do comunista em São Luís para o então candidato do PSDB, João Castelo. Na época, Rocha era uma das lideranças tucanas. Logo após a eleição, Dino insinuou-se para a disputa estadual e ouviu de Rocha a afirmação de que “política tem fila”, numa frase que entrou para o anedotário político maranhense.
Flávio Dino “furou a fila”, concorreu ao Governo em 2010 e ficou em segundo lugar, quase levando a disputa para um segundo turno contra a candidata do PMDB, Roseana Sarney, que venceu a eleição em 1º turno. Em 2012, os dois já estavam juntos novamente, desta vez com Dino liderando uma espécie de consórcio de candidatos, que acabou tendo a chapa formada por Edivaldo Júnior (PDT) e o próprio Rocha como vice.
Mesmo na vice, o socialista continuou independente, e conseguiu, desta forma, que Flávio Dino o incluísse como candidato a senador em sua chapa, mesmo sabendo que teria um adversário em potencial em 2018.
Dito e feito. A cada mês que diminui a distância para a eleição de 2018, as críticas de Rocha ao governo estadual se intensificam. E Dino, até então calado, começa a acusar o golpe das provocações.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão