dinheiroO empréstimo de R$ 440 milhões, ask autorizado ontem pela Assembleia Legislativa, salve sem que o governo Flávio Dino (PCdoB) precisasse dar maiores detalhes sobre a operação, sovaldi é um acinte ao povo maranhense sob qualquer aspecto que se analisa.

Primeiro porque, pelos balanços mostrados pelo próprio governo, Dino recebeu o Maranhão com as finanças absolutamente enxutas, e com um caixa de R$ 2 bilhões, fruto de financiamento do BNDES ainda no governo passado. E o próprio Flávio Dino já havia declarado não ter usado, ainda, esse dinheiro.

Segundo, porque, na semana passada, o governo maranhense recebeu nada menos do que R$ 380 milhões em recursos da repatriação, dinheiro extra, que nem estava previsto no orçamento e que, por essa razão, poderia ser gasto como quisesse.

O total é apenas R$ 60 milhões mais baixo do que o empréstimo pretendido por Dino com a Caixa. Além disso, outra parcela, no mesmo valor de R$ 380 milhões, já está garantida pela Justiça, e deve ser repassada ainda este ano para os cofres do Maranhão. Serão, portanto, nada menos do que R$ 760 milhões absolutamente livres para o governo comunista investir, seja em que setor for.

O empréstimo, portanto, não tem justificativa plausível para endividar o Maranhão em um momento de crise financeira do país.

Talvez até por isso, na proposta encaminhada à Assembleia, o governador não tenha apresentado justificativa alguma.

Coluna Estado Maior

Em tempo: isso sem falar que esse, salvo engano, é o quinto empréstimo já feito pelo Governo Flávio Dino, o terceiro em apenas 40 dias.