interrogacaoO já polêmico e badalado Caso SEFAZ tem mais uma curiosidade, stuff no mínimo estranha, e que pode colocar ainda mais em xeque a tal denúncia contra dez acusados, entre eles a ex-governadora Roseana Sarney.

Se já não bastasse as declarações questionáveis do promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos sobre um eventual acordo com a juíza Cristiana Ferraz, a celeridade espantosa entre a denúncia e aceitação pela magistrada e a declaração do Procurador Geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins, sobre a participação de magistrados numa força-tarefa comandada pelo Ministério Público, existe mais uma estranha coincidência no caso SEFAZ.

A juíza Cristiana Ferraz, que de maneira célere acatou a denúncia, não é a magistrada titular da 8ª Vara Criminal de São Luís. A juíza titular é Oriana Gomes, que está de férias.

A primeira curiosidade é que geralmente esses casos de ampla repercussão, inclusive nacionalmente, afinal envolve uma ex-governadora são apreciados apenas pela juíza titular, dificilmente uma juíza substituta entra nesses processos “bombas”, até porque a própria juíza titular pode desfazer quando retornar.

Entretanto, além disso, existe outra curiosidade. Quem designa os juízes substitutos é a corregedoria, através de um ato discricionário, onde pode escolher qualquer um magistrado da capital para fazer a substituição temporária.

Atualmente a juíza corregedora por fazer tal escolha é Rosângela Prazeres, que é cunhada do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Maranhão, Mário Macieira, amigo pessoal e que já foi inclusive sócio do governador Flávio Dino.

É claro que tudo isso pode ser apenas mera coincidência ou não, mas que impressiona a quantidade de “pormenores” nesse Caso SEFAZ, isso ninguém questiona.