E assim o foi, pois até o fim de 2015 Eliziane Gama aparecia liderando todas as pesquisas eleitorais, mas alguns erros graves e primários durante o ano de 2016, fizeram sua candidatura despencar e o resultado foi desastroso. Eliziane terminou a eleição na quarta colocação.
No 2º Turno das eleições 2016, Eliziane foi pressionada a declarar seu voto em um dos dois candidatos que seguem na disputa, mas dessa vez Eliziane manteve o equilíbrio e preferiu ficar neutra na disputa eleitoral.
Eliziane não poderia apoiar a candidatura de Edivaldo Júnior (PDT), pois seria incoerente com seu discurso de oposicionista a sua gestão. Um apoio a Edivaldo seria um erro tão grave quanto foi o erro de se aliar ao ex-prefeito e deputado federal João Castelo (PSDB), de quem foi opositora ferrenha a sua gestão na capital maranhense.
Eliziane poderia ter seguido o caminho de apoio ao candidato Eduardo Braide (PMN), mas a postura de “cavaleiro solitário” adotado por Braide, pelo menos publicamente, acabou atrapalhando essa aproximação.
Além disso, Eliziane parece ter aprendido a lição da importância de ter um grupo político numa campanha eleitoral. Pensando em colher frutos lá na frente, Eliziane retribuiu ao líder do seu grupo, o governador Flávio Dino (PCdoB), a mesma neutralidade que ele teve no 1º Turno em respeito à sua candidatura.
Indiscutivelmente uma decisão acertada e equilibrada, bem diferentes dos posicionamentos equivocados tomados nos últimos meses.