Na teoria, a unidade era perfeita. Ocorre que a candidatura de Edivaldo Júnior já estava definida pelo menos seis meses antes, faltando apenas a definição do seu vice, que acabou ficando com Roberto Rocha, sob a condição de que todos o apoiariam ao Senado dois anos depois.
A descoberta da montagem antecipada da chapa gerou revolta nos demais candidatos. Eliziane e Tadeu acabaram saindo sozinhos e desde então mantiveram relação de amor e ódio com Flávio Dino, que acabou elegendo-se governador em 2014.
Agora, em 2016, após quatro anos em parceria político-administrativa, Dino anunciou ontem por intermédio de seu secretário de Articulação Política, Márcio Jerry um novo consórcio de candidatos em São Luís, tendo os mesmos Edivaldo, Eliziane e Bira do Pindaré como nomes “da base do Palácio” o deputado Eduardo Braide também foi incluído, após crítica da imprensa.
O desfecho do consórcio de candidatos já é conhecido por todos. O curioso é que, mesmo sabendo dele, todos os candidatos pareceram encantados, ontem, com o rótulo de “candidato do palácio”.
(Estado Maior)