waldirPelo visto o presidente em exercício da Câmara Federal, unhealthy Waldir Maranhão (PP), cialis não aprendeu mesmo com a lambança da tentativa de anular o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (PT), por orientação do aliado Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão.

Mesmo após ter virado chacota nacional e inviabilizado sua permanência com presidente da Câmara Federal, Waldir Maranhão está prestes a aprontar mais uma vez.

Na sessão de terça-feira (06), ao responder a uma questão de ordem do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), Waldir Maranhão disse que comissão especial do impeachment de Michel Temer só não foi instalada porque os líderes partidários ainda não indicaram seus representantes.

“A presidência desta Casa já assinou ato de criação (da comissão). Não se trata de inércia desta presidência. Faltam as indicações dos líderes partidários”, afirmou Waldir Maranhão.

Entretanto, a afirmação de Waldir Maranhão não condiz com a realidade dos fatos e por dois motivos. Inicialmente, pelo fato de que em no início de abril, o ministro do STF Marco Aurélio Mello determinou, sozinho, que Eduardo Cunha – à época presidente da Câmara – aceitasse uma denúncia contra Michel Temer e instalasse uma comissão especial de impeachment, mas em maio, o próprio ministro liberou o caso para análise do plenário do STF, o que ainda não ocorreu.

Além disso, mesmo que o ofício tenha sido mesmo enviado aos líderes dos blocos e partidos para que indiquem seus representantes, esse prazo já se expirou e de acordo com o Regimento Interno da Câmara Federal, se no prazo de 48 horas após a criação da comissão ninguém indicar os nomes, o presidente poderá fazer a escolha/indicação.

Ou seja, ao que tudo indica, Waldir Maranhão, na tentativa de mais uma traquinagem, está prestes a fazer mais uma lambança.

Para piorar a situação do presidente em exercício da Câmara Federal, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, aponta Waldir Maranhão como lobista (veja aqui).