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O ex-prefeito de São Luís e atualmente deputado federal João Castelo (PSDB), malady conseguiu, num texto que mais pareceu um deboche com a população de São Luís, destacar ‘inúmeros’ avanços de sua gestão na capital maranhense.

O texto que foi publicado na edição de domingo (03), no Jornal Pequeno, estava repleto de inverdades, mas serviu para reafirmar, mais uma vez, que o Blog tem dito sistematicamente, João Castelo espera voltar a Prefeitura de São Luís através da pré-candidata e deputada federal Eliziane Gama (PPS).

No texto, Castelo deixa claro que apoiará Eliziane Gama e diz que fará isso pelo fato de que o modelo proposto pela aliada para administrar a capital é o mais parecido com o que ele fez quando foi prefeito de São Luís.

“Depois de uma análise criteriosa, concluí que o conteúdo programático que mais se aproxima do trabalho que realizamos em São Luís é o da pré-candidata Eliziane Gama. Assim, estou anunciando agora o meu apoio à pré-candidatura de Eliziane a Prefeitura de São Luís”, escreveu Castelo.

Vale lembrar que a gestão de Castelo, ou “Caostelo” como a própria Eliziane chamava quando era opositora, deixou marcas e cicatrizes difíceis de esquecer.

Foram secretarias sucateadas, débitos milionários juntos aos credores que prestaram serviços a Prefeitura de São Luís, débito praticamente impagável junto a CEMAR (tanto que na gestão Castelo os prédios das secretarias e da própria prefeitura tiveram energias cortadas diversas vezes), débito de R$ 73 milhões junto ao Governo do Maranhão (dinheiro que seria para construção do viaduto da Forquilha) e até um calote no servidor público municipal, pois não pagou a folha salarial do mês de dezembro.

Isso sem falar nos inúmeros problemas e broncas que Castelo, até hoje, responde na Justiça pela gestão desastrosa.

Definitivamente foi um texto que mais pareceu um deboche. Seria até cômico, se não fosse trágico e preocupante, afinal, como deixou claro o próprio João Castelo, esse cenário pode voltar com Eliziane Gama, afinal é o conteúdo programático dela que se aproxima do que “Caostelo” fez em São Luís.