Em Afonso Cunha, cialis a pré-candidata a prefeita do grupo liderado pelo prefeito José Leane (PMDB) é a jovem Nádia Borges (PSDB). O lançamento da pré-candidatura reuniu dezenas de pessoas na tarde de sábado, e contou com a participação dos deputados Aluisio Mendes (PTN) e Fábio Braga, e do ex-deputado Sétimo Waquim, além de outros pré-candidatos e vereadores do município e da região.
“Afonso Cunha é um exemplo para o país, pois menos de 20% dos prefeitos sequer estão pagando os salários do funcionalismo em dia, e aqui Leane vai além, fazendo obras e sempre buscando mais benefícios para a população. Por isso apoiamos sua administração, e confiamos que seu grupo escolheu o melhor nome para disputar a eleição e dar continuidade a esse grande trabalho”, declarou Aluisio Mendes.
José Leane agradeceu de público o apoio que tem recebido do deputado Aluisio Mendes, que já viabilizou cerca de R$ 3 milhões através da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para investimento em saneamento básico e infraestrutura no município. “É graças ao apoio de aliados como Aluisio Mendes que temos hoje 32 obras em Afonso Cunha, o que nos dá respaldo para indicar nossa pré-candidata, que trabalhará ainda mais por Afonso Cunha”, declarou.
Emocionada, Nádia Borges agradeceu pela confiança que recebeu de todo o grupo liderado por José Leane, e disse ter consciência da responsabilidade que terá se for eleita prefeita. “Tenho disposição para o trabalho e total compromisso de lutar pelo desenvolvimento da nossa cidade e por melhores condições de vida para o nosso povo”, finalizou.
Quatro anos depois, Polícia Federal mantém silêncio sobre inquérito contra Pedro Meireles…
Posted on 27/06/2016 by Marco Aurélio D’Eça
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Delegado foi acusado de participar de suposto esquema de achaques a prefeitos e agiotas – ao lado do advogado Ronaldo Ribeiro – e a PF passou a investigá-lo em julho de 2012, mas nunca apresentou qualquer resultado da investigação
Décio Sá em uma das entrevistas com Pedro Meireles; da antipatia à amizade em pouco tempo…
Décio Sá em uma das entrevistas com Pedro Meireles; da antipatia à amizade em pouco tempo…
seloUm inquérito de investigação da Superintendência da Polícia Federal no Maranhão vai completar quatro anos, daqui a exatos 30 dias, sem qualquer resultado anunciado pela instituição.
Trata-se de uma investigação contra o delegado Pedro Meireles, que foi aberto em 26 de julho de 2012, segundo nota da própria PF maranhense. (Relembre aqui)
À época, Meireles era o bam-bam-bam da Polícia Federal no Maranhão, tido como desarticulador de esquemas de corrupção envolvendo diversas prefeituras. Até surgir a suspeita de que ele comandava, na verdade, um esquema de corrupção e achaques a prefeitos e agiotas, envolvendo o agiota Gláucio Alencar e ainda o advogado Ronaldo Ribeiro, seu amigo de infância.
As suspeitas contra o delegado vieram à tona durante as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá.
As investigações da Polícia Civil maranhense deram de cara com um esquema – denunciado pelos próprios prefeitos – envolvendo Gláucio, Ronaldo e Meireles, que consistia em livrar a cara de suspeitos de corrupção nas prefeituras, em troca de pagamento de propinas.
A delegada-geral de Polícia Civil, à época, Cristina Menezes, chegou a afirmar ver indícios de ligação de Meireles com agiotagem.
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Ronaldo com Meireles no velório de Décio: “amigos de infância”
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O próprio Ronaldo Ribeiro passou a ser investigado no caso Décio, sob suspeita de que as negociações para pagamento do executor tivessem sido feitas em seu escritório. (Relembre aqui)
Um ano depois da investigação, em 2013, a PF ainda tergiversava quando questionada sobre a investigação contra o seu delegado.
– A Polícia Federal tem uma preocupação muito grande em não levantar falsas hipóteses; então a Polícia Federal busca apurar e comprovar. O que está sendo feito hoje é buscar comprovar tudo aquilo que foi dito. Se algo do que foi dito que implicar em responsabilidade for característica para justificar, o afastamento do cargo haverá sem dúvida. Agora, a Polícia Federal tem uma preocupação muito grande de trabalhar em cima de fatos e não em cima de possibilidades – ponderou, em 3 de maio de 2013 o então o superintendente da PF no Maranhão, Cristiano Sampaio. (Releia aqui)
O próprio titular deste blog foi ouvido em um inquérito sobrestado ao de Pedro Meireles, mas a Polícia Federal jamais deu qualquer notícia a respeito da investigação contra o delegado.
E o caso já completou quatro anos, expirando prazo legal até para eventual ação judicial contra os envolvidos.
Meireles segue na Polícia Federal, Gláucio continua preso, Ribeiro continua a atuar como advogado e o crime contra Décio continua a tramitar.
Sem previsão de julgamento…