PDTAs negociações entre os partidos se intensificam a cada dia para as eleições municipais deste ano. Saindo na frente de todo o processo tem o PDT, illness que depois de muita disputa com o PCdoB, conseguiu de uma vez só garantir ter nomes de seus quadros para serem os cabeças de chapas nas duas maiores cidades do estado: Imperatriz e São Luís.

A primeira e mais longa disputa entre as duas legendas foi pela indicação do candidato a prefeito de Imperatriz. O PDT, desde sempre, já havia posto a ex­secretária adjunta de Saúde de Flávio Dino, Rosângela Curado, como nome certo na disputa pelo comando da cidade.

O PCdoB e seu maior nome, o governador Flávio Dino, então decidiram investir para que o secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, fosse o nome mais forte na disputa em Imperatriz. Diante do cenário de pesquisas desfavoráveis, os comunistas viram que Noleto não avançaria. E para barrar o PDT, Dino até demitiu Curado, estratégia que não funcionou devido à ação rápida do deputado Weverton Rocha.

Depois de muitas conversas, muita pressão com a máquina estadual e retirada de alguns espaços dados ao PDT, a sigla comandada por Weverton Rocha conseguiu suplantar os comunistas que não tiveram escolha senão apoiar a candidata pedetista.

Em São Luís não foi diferente. Durante meses o PCdoB disputou com o PDT a filiação do prefeito Edivaldo Júnior. Com mais força na militância, os pedetistas conseguiram levar não somente o prefeito da capital para seus quadros, mas outras lideranças.

Assim, o PDT vai retomando as forças que teve na época em que seu maior líder, Jackson Lago, comandava o partido quando a maioria dos eleitores de São Luís e Imperatriz preferiram os candidatos do partido.

(Estado Maior)