Entre os problemas identificados pela própria SES e a solicitação de providências, o relatório diz para “providenciar a higienização permanente das cortinas divisórias da UTI, suprimento de bombas de infusão, fixadores, circuitos de CPAP, além de macas para o transporte dos pacientes; Providenciar substituição ou reparo da mesa cirúrgica que está incompleta; Identificar as causas que levaram ao não cumprimento das metas físicas pré-estabelecidas”. Além dos itens, o relatório acusa ainda vários outros problemas de gestão na unidade, comprometendo a resolutividade do hospital.
“Não se tem controle de entrada e saída de insumos e materiais do almoxarifado; falta controle rigoroso no material presente nos carrinhos de parada, observando principalmente a validade dos medicamentos vencidos; não tem agilidade na entrega dos laudos de exames radiológicos em tempo hábil; os mutirões de catarata não estão cumprindo o protocolo de atendimento ambulatorial e cirúrgico; baixo percentual de realização de assistência nas internações e nos atendimentos ambulatoriais; estrangulamento de admissão e transferência de pacientes. Estou preocupada com as condições do Hospital Macrorregional de Pinheiro. Na época de sua inauguração, já havia relatado aqui que o governo, desesperado pela queda na popularidade, havia inaugurado a unidade com muitas pendências”, disse a deputada.
A parlamentar lembrou ainda da suspensão da especialidade neurocirurgia no hospital de Pinheiro sob alegação de que o procedimento tinha um custo alto demais para a demanda do hospital. Andrea considerou absurda a retirada do serviço de uma unidade que é referência para toda a região da baixada maranhense e que deveria cumprir o papel de reduzir a demanda na capital.
“Eu não posso acreditar que o setor de neurocirurgia da unidade tenha sido desativado porque os custos eram altos demais para poucas cirurgias mensais. Depois dessa lista de descasos no hospital de pinheiro, os fatores para o cancelamento das neurocirurgias são outros, no meu ponto de vista. O fato é que o Hospital macrorregional de Pinheiro só funciona para cabide de emprego, porque se está funcionando da forma que está, não é para beneficiar o povo, é para beneficiar os outros”, discursou.