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Os “pequenos” serão os protagonistas

grandes

O processo eleitoral de outubro em São Luís se desenha como uma disputa, advice pela primeira vez, sem nenhum dos chamados grandes partidos maranhenses. O PSDB já se definiu como coadjuvante de uma das candidaturas? o PT caminha para fazer o mesmo, e o PMDB ­ apesar de ter o vereador Fábio Câmara postado ­ ainda não se definiu se quer candidatura própria ou figurar em segundo plano em uma coligação.

Nesta mesma situação estão ainda o DEM e o PR, outras das grandes legendas brasileiras.

A concorrência em São Luís, pela primeira vez, se dá entre candidatos de partidos menores, como PPS, PP, PMB, PHS e até PDT, que apesar de um histórico político marcante, não figura entre os grandes partidos, pelo menos levando­se em conta os critérios de sua representatividade na Câmara Federal.

Desde 1994, PT, PSDB e PMDB protagonizam a disputa de poder no Brasil, com os dois primeiros se alternando nos momentos eleitorais e o outro ­ maior partido brasileiro ­ surgindo em momentos de crise, como a cassação do mandato de Fernando Collor de Melo, em 1992, e agora, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Natural, portanto, que PT, PSDB ou PMDB pudessem protagonizar as eleições na capital maranhense, como ocorre na maioria das demais capitais brasileiras. Qual nada.

O PT ­ que nunca teve líderes incontestes em São Luís ­ vive um desgaste popular acentuado com o afastamento de Dilma. Natural, portanto, que estivesse fora da disputa.

Mas o PMDB tem líderes com cacife para pleitear uma candidatura, e o PSDB tinha até um deles disputando as primeiras colocações. Soa estranho, portanto, que nenhum deles esteja, de fato, figurando entre as opções eleitorais na capital do estado.

(Coluna Estado Maior)

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