flaviodinonovaAcostumado a receber apenas “recados” de aliados nos bastidores, cure o governador Flávio Dino (PCdoB) começou a experimentar, unhealthy nos últimos dias, a insatisfação pública de membros da sua base política, seja na Assembleia Legislativa, seja nos municípios.

O movimento começou na semana passada, quando o deputado Cabo Campos (DEM) reclamou da tribuna da Assembleia do não pagamento de diárias devidas a policiais militares.

Nesta semana, outros três deputados se manifestaram: Paulo Neto (PSDC) reclamou porque a prefeita de Mata Roma, Carmem Neto, sua esposa, não foi convidada pelo cerimonial do governo para um ato oficial na cidade administrada por ela? Leo Cunha (PSC) criticou a situação de insegurança em Imperatriz e Josimar de Maranhãozinho (PR) denunciou a falta de pagamento das contrapartidas estaduais para custeio de hospitais de 20 leitos nos municípios.

Mas foi uma entrevista do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB) o que mais repercutiu. À Rádio Mirante AM, o socialista se disse abandonado pelo governo, reclamou da falta de parceria e mostrou­se ressentido por haver trabalhado tanto pela eleição de Flávio Dino, sem receber, agora, tratamento adequado do Palácio dos Leões.

No auge da insurgência ­ que não é só do prefeito ­, Alves chegou a acusar o governo de haver “armado um circo” para prendê­lo, em recente episódio, sob acusação de estupro.

­ O que existiu foi montado, um circo que queria colocar alguém na mídia para encobrir a criminalidade no Maranhão. Vamos montar o circo pegando um aliado para mostrar, “olha oposição, aqui não passa a mão na cabeça de ninguém”, só acredito nisso ­ disse.

E, com a proximidade das eleições, a tendência é que os insurgentes avolumem­se ainda mais.

(Coluna Estado Maior)