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Parece que a população da Região Metropolitana de São Luís voltou no tempo. Parece que a noite de quinta-feira, sales 19 de maio, stuff era na verdade o início de 2014, pharm quando ataques a ônibus aconteceram, causando pânico aos moradores de vários bairros dos municípios da Grande Ilha.

Mas não teve volta ao tempo. O que aconteceu foi a volta da ousadia dos criminosos, que decidiram orquestrar mais uma vez incêndios a veículos do transporte coletivo.

Também parece ter voltado no tempo a justificativa para tais ataques. Em 2014, a então governadora Roseana Sarney (PMDB) afirmou que os ataques eram represálias dos bandidos a mudanças no sistema penitenciário, que estava cumprindo o que prevê a lei e assim acabando com vícios e mordomias comuns na área.

Mas assim como os ataques, não houve retorno ao passado. O governador Flávio Dino (PCdoB) e seus auxiliares usaram a mesma justificativa: as ações do governo de combate à criminalidade é o motivo para a onda de ataques na região metropolitana.

Sobre a justificativa, não há o que ser criticado, efetivamente. É bem provável que os criminosos reajam violentamente a ações enérgicas do Estado.

O problema todo é o governo Dino usar tal justificativa. Em 2014, Dino e todo séquito aliado do comunista partiram para o ataque às justificativas da governadora, acusando o sistema de segurança de inoperante por não conseguir fazer a prevenção dos ataques que seria possível se a inteligência do sistema funcionasse.

Pelo visto, a inteligência da Secretaria de Segurança da gestão atual também não funciona. Também deve estar fora de controle o sistema penitenciário que tem presos usando celular com internet sem qualquer restrição dentro dos presídios.

Ou seja, pelo discurso de Flávio Dino de antes, se houvesse realmente um combate à criminalidade efetivo não haveria ações desse tipo por parte dos bandidos.

É o governo da mudança mostrando que, na prática, o discurso é outro bem diferente.

Culpa da oposição?! – E sem querer admitir falhas no seu sistema de segurança, o governador Flávio Dino prefere acusar a oposição de disseminar mentira.

Segundo Dino, não há “caos” na região metropolitana porque a polícia está nas ruas, protegendo os cidadãos.

O interessante seria que esse tipo de ação não fosse usado somente na crise. Se operações como essa ocorressem, talvez não se chegasse ao aumento da insegura da população.

Agressividade – Márcio Jerry, lugar­tenente do governador, foi mais agressivo e chamou de criminoso quem ousou afirmar que a situação da segurança está um caos.

O secretário de Comunicação chegou ao ponto de dizer que é tão criminoso quanto os que incendiaram os ônibus aqueles que mostram os problemas que estão sendo enfrentados.

Irônico é que em 2014 era Jerry um dos mais disseminadores do “caos” na segurança pública. E ninguém o chamou de criminoso por isso.

(Estado Maior)