simplícioDefinitivamente o governador Flávio Dino quer distância da Bancada Federal do Maranhão e passou o recado aos seus auxiliares. Depois da reação dos deputados federais pela “grosseria” de Flávio Dino (reveja), ask agora foi a vez do secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, repetir a prática.

O secretário maranhense postou nas redes sociais que esteve em audiência com o ministro da Educação e Cultura do Governo Temer e disse que a audiência estava alinhada com o governador Flávio Dino.

Entretanto, o que chamou atenção é que a reunião não contou com o secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão, e com nenhum membro da Bancada Federal do Maranhão, mas sim com um deputado federal de Pernambuco, ou seja, é mais uma prova do distanciamento que o Governo Dino quer dos parlamentares maranhenses.

Vale lembrar que Simplício Araújo, quando foi deputado, destinou emenda parlamentar para a Universidade Federal de São Paulo (reveja).

Reação – Enquanto o governador Flávio Dino tenta correr atrás do tempo perdido e reconstruir as pontes derrubadas com o PMDB no processo de impeachment, a Bancada Federal do Maranhão segue conquistando espaços junto ao novo governo.

Em reunião com o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, a bancada maranhense teve a garantia do novo ministro de que os programas sociais serão mantidos.

Participaram da reunião os deputados André Fufuca (PP), Hildo Rocha (PMDB), Juscelino Filho (DEM), Alberto Filho (PMDB) e Weverton Rocha (PDT).

bancada

Nos últimos dias os deputados maranhenses têm ganhado notoriedade nas articulações com o governo. Diversas reivindicações do estado já foram apresentadas a ministros e ao próprio presidente interino Michel Temer.

Para o deputado André Fufuca, coordenador da bancada maranhense, a destreza dos deputados está fazendo a diferença. “Os deputados sabem que, independente de ideologia, partido ou governo, estamos todo no mesmo país. Isso é percebido pelo novo governo que sinaliza positivamente às ações dos deputados”.

Ao contrário dos deputados, o governador enfrenta dificuldade nas articulações com o novo governo. “Ele está pagando o preço pelos absurdos que fez para defender o governo. Esqueceu que depois do processo de impeachment haveria um estado para governar”, disse um dos deputados.