Viveremos um domingo atípico neste dia 17 de abril, ed pois ao invés do tradicional futebol ou até mesmo das eleições, case que acontecem a cada dois anos, o povo brasileiro acompanhará uma votação histórica na Câmara Federal e que pode culminar com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Depois de dois dias de debates intensos, os 513 deputados federais irão votar pela abertura ou não do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A sessão será aberta às 14h, e a previsão do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é iniciar a votação às 16h.
Todos os parlamentares serão chamados ao microfone e de maneira pública e individual, irão proferir o seu voto durante no máximo 30 segundos para votar. A ordem de chamada será por Estado. Nos estados a votação acontecerá por ordem alfabética. O primeiro deputado maranhense a votar será Alberto Filho e o último será Zé Carlos. Veja aqui a ordem de votação.
O Maranhão será o 16º estado a votar e a Bancada Federal segue dividida, pois dos 18 deputados federais do Maranhão, até o momento, nove parlamentares – André Fufuca (PP), Victor Mendes (PSD), Juscelino Filho (DEM), Sarney Filho (PV), Eliziane Gama (PPS), Alberto Filho (PMDB), Cléber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB) e João Castelo (PSDB) – já confirmaram que irão votar a favor do impeachment da presidenta Dilma.
Já o número de deputados maranhenses contrários ao impeachment também é de nove parlamentares – Zé Carlos (PT), Weverton Rocha (PDT), Júnior Marreca (PEN), João Marcelo (PMDB), Rubens Júnior (PCdoB), Pedro Fernandes (PTB), José Reinaldo (PSB), Waldir Maranhão (PP) e Aluísio Mendes (PTN).
São necessários no mínimo 342 votos “sim” para que o parecer do relator da comissão especial de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), seja aprovado.
Se aprovado, o processo vai para o Senado, que terá que decidir se acolhe a denúncia e julga a presidente por crime de responsabilidade. Caso não sejam alcançados os 342 votos, o processo é arquivado.
É aguardar e conferir, afinal será um domingo histórico para o Brasil.
Tchau Dilma, já vai tarde
Jorge Aragão, essa semana passada vivenciamos o surgimento de um novo Coronel no Estado, O “coroné” Flavio Dino o nosso novo Vitorino Freire. Em sua sanha de se projetar politicamente a nivel nacional em seu devaneio de ser candidato a presidência de republica se encontra em Brasilia usando em beneficio próprio da estrutura do Estado do Maranhão para cooptar Deputados para “mudar de lado” em relação ao voto no processo de afastamento da presidente Dilma. Os meios de comunicação divulgam qual o motivo de mudança de opinião do “republicano” Waldir Maranhão, foi acerto de Flavio Dino de entregar a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e apoio político em 2018 elegendo o atual deputado Senador do Estado. As semelhanças do coronel Dino e o Vitorinismo se caracteriza pelas praticas politicas de ambos de exercer o clientelismo; a cooptação política; o controle dos partidos e perseguir a oposição.Vitorino usava as verbas públicas em benefício próprio,no Estado dirigia a política, em torno da qual é ele o maior nome a ausência de um grupo político que lhe fizesse oposição proporcionou amplo bem como a sua articulação política em torno do principal partido nacional a epóca, o PSD. É dele a frase “vou ao Maranhão apertar as cangalhas”, que demonstrava, de um lado, o desprezo pela população que o acolheu, e do outro, o poder de coronel, chefe autoritário, cacique, características imanentes ao Vitorinismo. Hoje o “coroné” Dino em Brasilia tenta demonstrar que pode atualmente “apertar as canganhas no Maranhão”.
O ex-presidente Sarney é um gênio em termos de malabarismo político partidário. Vejamos nesse processo de impeachment da Presidente Dilma: O deputado Sarney foi escalado para apoiar o impeachment na Câmara, o senador João Alberto foi designado para contrapor-se ao impeachment no Senado e o senador Edson Lobão ficou entre os indecisos, aguardando a tendência majoritária, para então se manifestar, a favor ou contra o impeachment. Enquanto isso, Roseana peregrina pelos corredores da Câmara pedindo voto a favor do impeachment, por outro lado, o próprio Sarney tornou-se conselheiro fatal da Presidente. É difícil acreditar, porém, para assustar é verdade!