Magoado, César Pires lamentou o que chamou de ingratidão e injustiça cometido contra ele. O parlamentar lembrou que desde a sua primeira eleição sempre esteve no DEM e usando o mesmo número, mas agora será obrigado a deixar a legenda.
“Desde o primeiro mandato, eu travo uma luta interna com o DEM para que eu pudesse fazer o Partido crescer. Há poucos dias, tentando fazer um contexto em cima daquilo que estou tentando construir para meu memorial futuro de minha vida pública, eu tenho que deixar o Partido. Mas jamais jogarei pedra na minha história no Partido. Só não posso ser teleguiado e não ter minha vontade e desejo respeitado”, afirmou.
César Pires lembrou que o próprio Diário da Assembleia Legislativa, pela indefinição entre ele o deputado Antônio Pereira, chegou a colocar os dois deputados do DEM isolados e sem ficar em nenhum bloco parlamentar. Entretanto, os deputados do Democrata foram incluídos no BUP o que deixou Pires indignado.
“Não consigo compreender como se registra, nos Anais desta Casa, por meio de diário oficial, um bloco de sete, e eu e o Antônio isolados, posteriormente, sem razões e motivações que justificassem isso, hoje nós fomos incluídos no Bloco União Parlamentar. Fui apunhalado, pois sequer fui consultado para que a situação que está aí. As minhas gratidões foram revestidas de ingratidões, de atropelos aos meus posicionamentos políticos”, declarou.
O parlamentar fez questão de ressaltar o bom relacionamento com o futuro presidente do DEM no Maranhão, o deputado federal Juscelino Filho, mas que a situação ficou irreversível. César Pires disse que ainda decidirá, nos próximos dias, para qual partido irá.