Novamente o prestígio de José Sarney

por Jorge Aragão

OABÉ impressionante como mesmo sem mandato algum, pilule e até ‘afastado’ da vida política e pública, medical o ex-presidente José Sarney continua gozando de prestígio junto a classe política e entidades civis organizadas.

Depois do reconhecimento público feito pelo ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, que fez questão de citar o nome de José Sarney, como sendo o maranhense que mais teria trabalhado por mais um terminal portuário no Maranhão (reveja aqui), agora foi a vez da OAB buscar o apoio do ex-presidente.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, reuniu-se ontem com o ex-senador José Sarney, em São Luís, para pedir apoio à sua proposta de mudança do sistema político brasileiro.

No que chama de “peregrinação”, o advogado tem apresentado a líderes políticos nacionais a ideia de mudar do atual presidencialismo para o “novo presidencialismo”, sistema pelo qual o presidente continuaria a ser eleito pelo povo, mas teria o apoio de um primeiro-ministro, esse escolhido pelo Congresso Nacional, com poderes para indicar um gabinete de governo, composto pelos demais ministros.

“Eu estou peregrinando junto aos protagonistas da cena política nacional para levar a proposta do novo presidencialismo para Brasil”, diz o presidente da Ordem.

A ideia, sustenta ele, é apresentar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permita a implantação da medida, para, posteriormente, ser submetida a referendo popular.

No Maranhão, para abraçar sua ideia, o presidente da OAB procurou justamente José Sarney, o que demonstra, mais uma vez, o enorme prestígio que o maranhense ainda possui, para incomodo de alguns e inveja de outros.

Um ano do Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

joaquimnova1Por Joaquim Haickel

Tenho sido cobrado quanto a uma análise que prometi fazer sobre a nova administração implantada no Maranhão, remedy assim que o governo completasse 180 dias, for sale porém achei melhor estender esse prazo para quando ele completasse um ano, por entender que seis meses seria pouco tempo para se fazer uma apreciação mais embasada e justa.

Confesso que nem estava com muita vontade de fazer essa análise, pois não tenho tido a paciência necessária para assuntos ligados à política em sua forma partidária, onde uma apreciação como essa, se for encarada como positiva para a nova administração será criticada ferozmente pela oposição e se for tida como negativa, será encarada pelo governo como um mero ataque, de modo que por um prisma ou por outro, não será vista como um estudo criterioso.

Estou cansado dos maniqueísmos e dos sectarismos da política, coisa que não é de hoje que abomino e rejeito de forma peremptória, portanto, alerto de antemão que o que direi a seguir é resultado de minhas observações, isentas, sobre o funcionamento da nova gestão política e administrativa do Maranhão.

Em primeiro lugar devo falar ainda sobre a eleição. Ela transcorreu de forma normal e refletiu claramente a vontade popular, mesmo que os atores políticos, alguns por ações e outros por omissões, tenham contribuído para que o jogo eleitoral não tivesse transcorrido em melhores climas.

Dito isso, devo tratar da indicação dos nomes escolhidos para gestores das diversas secretarias e autarquias do governo do Maranhão, dizendo desde logo que eles foram o que de melhor havia a disposição do governador. No entanto, havia antes, continua havendo ainda hoje e pelo visto vai continuar existindo, uma discrepância muito acentuada entre o calibre do governador e o de seus auxiliares, causando um efeito nocivo à estrutura de autoridade do governo. Sinto que o governador se impõe mais pelo medo que ele causa nas pessoas que pelo respeito e a admiração que na verdade ele gostaria de imprimir com suas atitudes.

Podemos comprovar essa discrepância no fato do governador ter passado mais tempo que o necessário para trocar o comando da SECMA, já que era sua autoridade discricionária que estava em jogo e não apenas o desastroso desempenho da citada pasta antes da indicação do excelente Felipe Camarão. O mesmo fato não foi sentido quanto à recusa de aceitação do deputado Zé Reinaldo à pasta de Minas e Energia, uma vez que essa pasta efetivamente não existe mesmo. O governador simplesmente tentou com essa manobra acomodar o prefeito de Santa Inês, cuja esposa assumiria a Câmara no lugar de Zé Reinaldo.

Secretariado indicado e empossado, os desempenhos foram ficando visíveis conforme as peculiaridades de cada pasta e as capacidades de cada gestor, coisa que já era de se esperar.

Aqui cabe um parêntese: O governo cometeu um equívoco grave ao não cooptar para si funcionários de segundo e terceiro escalão, temendo que eles fossem partidariamente comprometidos com o grupo outrora dominante, com isso perdeu agilidade e certa continuidade das ações normais da máquina administrativa. O uso dessa forma de tentativa de aniquilação, ao contrário do resultado imaginado, só perpetua a rixa e preserva os possíveis laços de lealdade e gratidão que porventura possam existir, e não existindo, os cria.

Lembro que uma coisa deixou o então candidato Flávio Dino um tanto chateado comigo. Foi quando escrevi que a diferença que haveria numa mudança de grupo dominante na política do Maranhão seria meramente de nomes e conceitos ideológicos, e que a política, que tem poder e força própria, independentemente de nomes e ideologias, seguiria seu caminho igualmente como antes. Dito e feito.

Este continua a ser o cerne de minha análise, tanto que a secretaria que mais trabalhou neste primeiro ano de governo foi a de Transparência e Fiscalização, voltada a levantar tudo que possa ter sido feito de errado na administração anterior.

Concordo que esse trabalho seja importante, mas em minha opinião, um governo que prioriza essa ação em detrimento de outras, está focado tão somente no lado policial e eleitoral da gestão. Mas não estaria sendo justo se afirmasse que o atual governo só faz isso. Não, não é bem assim. Ele faz outras coisas também.

Por falar em policial, este foi um setor que teve desempenho semelhante ao dos anos anteriores, onde a incorporação de novos quadros para a Polícia Militar se deu apenas no final do ano, mas a notícia sobre ela palmilhou cada instante do tempo midiático do governo. Inclusive, sobre este assunto, parece que apenas 455 novos policiais foram realmente incorporados, enquanto as notícias fazem com que, erroneamente, acreditemos que já foram acrescidos aos quadros da PM do Maranhão 1500 novos praças. Simples detalhes midiáticos, com os quais governos desta ou daquela coloração estão afeitos.

Da extensa lista de compromissos de campanha, o novo governo cumpriu nove, operacionalizou oito e não deu conta de cumprir quatorze, mas ninguém vai exigir que tanto o atual governo quanto o seu governante sejam mágicos, que de uma hora para outra solucionem problemas antigos e de grande complexidade, mesmo que tenhamos na campanha eleitoral ouvido promessas que nos faziam acreditar que seria muito fácil solucionar problemas como, por exemplo, o do IDH, que requer investimentos constantes e sistemáticos em melhoria de infraestrutura, saneamento básico, saúde, educação e cidadania.

Neste ponto poderia fazer uma clara e direta comparação entre as gestões de antes e de agora, quanto a SEDEL. Posso falar desta pasta com propriedade, pois estive em seu comando entre 2011 e 2014. O que se vê hoje, em termos gerais, não é muito diferente do que acontecia anteriormente na maior parte dos setores. Os JEM’s continuam sendo o grande trabalho desta pasta, o Castelão continua sendo uma das prioridades, a lei de incentivo continua ativa, as praças esportivas continuam sendo mantidas, as piscinas, depois de um ano, continuam estagnadas, no mesmo estado, uma vez que a solução para o caso delas é bem complicada…

Há, no entanto, dois fatores que fazem a atual administração da SEDEL ser bem diferente da anterior. Primeiramente o grande prestígio pessoal que o atual secretário desfruta por parte do governo, coisa que na minha época não acontecia. Segundamente o esforço que a nova administração está fazendo para elevar o IDH de alguns de nossos mais carentes municípios, o que levou a iniciarem a construção de pequenos complexos esportivos e de lazer nestas localidades.

Em campanha o atual governador fez parecer que resolveria estes problemas de IDH com facilidade, pelo simples fato de querer fazê-lo e é aí que reside minha discordância.

O grupo que dominava a política do Maranhão, do qual eu fazia parte, não resolvia este problema porque não tinha capacidade para fazê-lo, porque tentava fazê-lo da maneira incorreta, pode até quem quiser dizer, que ele não tentava fazer tais mudanças, mas a verdade é que as dificuldades que o grupo anterior tinha em melhorar o IDH do Maranhão continuam existindo sob o comando do atual grupo dominante e isso ninguém pode negar.

O que se pode argumentar é que muito tempo se passou e pouco foi efetivamente conseguido nesse sentido. Infelizmente o que constato é que as mesmas dificuldades estão sendo e continuarão sendo enfrentadas pelos novos governantes.

Um programa implantado pela nova administração deve ser citado e elogiado. Trata-se de um adendo ao Bolsa Família que destina recurso uma vez ao ano para compra do material escolar das famílias de baixa renda de nosso estado. Uma maravilhosa iniciativa. Simples como as boas coisas devem ser.

No que diz respeito ao grupo que dominava a política do Maranhão, já era mesmo tempo de dar oportunidade a outros decidirem os destinos de nosso povo e se responsabilizarem pelos sucessos e pelos insucessos dessa façanha.

Setores como Saúde e Educação sofrem dos mesmos problemas. Eles não foram melhorados em absolutamente nada pelo simples fato de ter havido uma mudança nos nomes dos gestores ou no direcionamento ideológico do novo governo. O sistema funciona da mesma maneira, as carências são as mesmas, as dificuldades são idênticas.

No setor de infraestrutura o que se viu foi a finalização de muitas obras começadas na gestão anterior e o início de novas obras. Esse setor não para, é um passo após outro.

Setores como o fazendário e o portuário são dois dos que tiveram melhores performances nesse primeiro ano do novo governo que foi marcado por uma total inação da mídia governamental, menos por responsabilidade dos profissionais do setor e mais por consequência de uma diretriz de governo. Foi dada preferencia às mídias alternativas e sociais em desfavor da mídia convencional, uma vez que esta, está em sua maioria, em poder de grupos de oposição ao governo. No final do ano o governo começou a usar a mídia convencional e sua visibilidade se sobressaiu.

Poderia dizer que esse primeiro ano tenha sido um ano de preparação e que este segundo ano será de afirmação, tanto que a coisa mais importante que o governo fez nesse primeiro ano de gestão foi resgatar a imagem desgastada de seu aliado de primeira hora, o prefeito de São Luís.

O governador disse recentemente em uma entrevista que a máquina do governo não participará das campanhas eleitorais de 2016 para as prefeituras municipais. No caso de São Luís, graças a Deus, isso já não é verdade, pois sem a injeção de recursos e a execução de obras na cidade, seu candidato continuaria fragilizado e nossa cidade não estaria recebendo benefícios tão importantes.

Segundo o governador ele participará das campanhas de seus candidatos, mas seu governo, os recursos dele, não serão usados como suporte de campanha eleitoral. É nessa hora que reafirmo o que disse antes. Mudamos de governante, de grupo hegemônico, mas a política não muda, nem mesmo na retórica.

Nenhum candidato a prefeito apoiado pelo governo ficará satisfeito apenas com a presença do governador e de seus auxiliares em seu palanque, o que eles irão querer é o suporte do governo com a realização de obras ou pelo menos com as promessas delas, o que acaba dando no mesmo.

Se isso acontecer desta forma como estou descrevendo, qual será a diferença para tempos pretéritos? Os nomes dos atores e as ideologias professadas por eles!?

No que diz respeito ao relacionamento do governo com a classe política há uma diferença que deve ser citada e analisada. Se anteriormente a classe política era desprestigiada porque o governante não os levava em consideração por desleixo e inapetência, o que se sente hoje é que o atual governante e seus assessores mais diretos não prestigiam a classe política por simples desprezo, por não acreditarem ser a classe política necessária no processo de mudanças que querem implantar no Maranhão.

Se antes se cometia o pecado do desleixo e da falta de reconhecimento, agora se acredita piamente que a classe política maranhense não está preparada para agir como vetor de mudança de nosso panorama social.

Quando digo que se mudam os nomes e as ideologias e não se mudam os fatos e os acontecimentos da política, posso provar. Lembram-se do incidente que aconteceu em Lago da Pedra quando a prefeita Maura Jorge foi impedida de falar numa solenidade que fora convidada pelo governo? Pois é! Coisa muito parecida acontecia antes, quando o grupo Sarney detinha a hegemonia política de nosso Estado e algum correligionário, cabeça de bagre, emprenhava o ouvido do governante fazendo com que ele cometesse erro como aquele que foi cometido naquela ocasião.

Para finalizar essa rápida análise que já se estende por quase quatro laudas, gostaria de dizer que se fosse dar uma nota para o governo neste seu primeiro ano, daria um oito, pois se excetuando a visão fixa no retrovisor, ele cometeu poucos erros quando olhou para frente e focou no que era realmente importante.

Como muitos eu não vislumbro um ano de 2016 fácil para ninguém, muito menos para o governo em qualquer uma de suas esferas. O que se pode fazer em momentos como esse é o básico, o simples feijão com arroz, quando muito, alguma inovação que não seja muito onerosa e que tenha boa e grande repercussão.

* Por problema de espaço físico está matéria não será também publicada na página de opinião de O Estado do Maranhão.

Comandante do 15º BPM de Bacabal puxa arma para subordinado

por Jorge Aragão

Desde que assumiu o comando do 15º BPM de Bacabal, thumb o Tenente Coronel Miguel Neto, tem conseguido mais destaque pelos seus desentendimentos com boa parte da sua tropa do que pelo serviço prestado a sociedade maranhense.

Entretanto, nesta sexta-feira (08), pelas informações recebidas pelo Blog, o comandante do 15º BPM extrapolou e demonstrou um desequilíbrio que não condiz com o cargo que ocupa atualmente.

O comandante Miguel Neto, após uma discussão com o Cabo Bandeira e o advogado do policial, terminou puxando e apontando uma arma para o seu subordinado.

De acordo com vídeo que o Blog recebeu, veja acima, a irritação do oficial se deu pelo fato de que a conversa entre ele e o subordinado estava sendo filmada.

O Blog também recebeu a informação que os demais colegas do Cabo Bandeira se revoltaram com a situação e prenderam o comandante no seu próprio gabinete para configurar o flagrante. Ou seja, se já não bastasse todos os problemas com a criminalidade a ser combatida, a Polícia Militar do Maranhão, visivelmente sem comando, precisa primeiro se entender.

Mais um problemão que precisa ser resolvido urgentemente pelo secretário Jefferson Portela ou pelo próprio governador Flávio Dino, o que não pode é ficar do jeito que está.

Definitivamente a Segurança Pública tem sido o calcanhar de Aquiles do Governo Flávio Dino.

Soliney Silva confirma cancelamento do Carnaval em Coelho Neto

por Jorge Aragão

solineyDurante reunião com a equipe de governo realizada na quinta-feira (07), story o prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva (PRTB), anunciou oficialmente o cancelamento do Carnaval 2016. A medida foi tomada após o déficit constatado nas contas do município provocado pela deficiência dos repasses feitos pelo Governo Federal ao longo do ano passado.

O prefeito disse que a realização da festa ficou comprometida devido ao comprometimento nas finanças municipais causado pela constante queda do FPM.

“Os carnavais de Coelho Neto ao longo de todo o meu mandato foram os maiores do município e tínhamos o apoio da ex-governadora Roseana. Como não somos aliados do governador, a cidade não conta com qualquer incentivo do Governo do Estado e por isso optamos por manter a regularidade do pagamento dos servidores como prioridade”, disse ele.

Silva destacou que a crise é uma realidade que atinge as três esferas, mas que a opção é buscar meios para enfrentar a problemática.

“O Governo Federal está quebrado, o Estado do Rio de Janeiro com todas as suas riquezas, por exemplo, enfrenta graves dificuldades e consequentemente o mesmo ocorre com municípios como o nosso que dependem das transferências da União. Nossa equipe tem se reunido frequentemente para que ainda nessa primeira quinzena possamos anunciar as principais medidas para corte de gastos e com isso garantir otimização dos nossos recursos”, explicou.

O Blog parabeniza o prefeito Soliney Silva pela difícil decisão, mas prevaleceu o bom senso, a responsabilidade e acima de tudo o compromisso com a população de Coelho Neto.

O que dizer agora, meu caro Flávio Dino?

por Jorge Aragão

onibus

Se alguns ainda tinham dúvidas, tadalafil essas não existem mais. O próprio Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão – STTREMA, divulgou nesta sexta-feira (08), o balanço de assaltos praticados a coletivos, ao longo do ano de 2015 e ainda fez um comparativo com o ano de 2014.

Nos últimos 12 meses, 657 crimes do tipo foram registrados nos ônibus que circulam pela grande São Luís. No comparativo com 2014, para desespero dos asseclas de Flávio Dino, houve um crescimento de 291 assaltos no ano passado.

“É importante frisar que esses números se referem somente a empresas que registraram boletins de ocorrência, relatando os assaltos sofridos. A grande maioria delas, não denuncia o crime, por isso, o número real de assaltos praticados na grande ilha pode ser ainda maior”, ressalta Isaias Castelo Branco, presidente da entidade.

Lamentavelmente a inércia e ineficiência da Segurança Pública na gestão Flávio Dino está mais uma vez comprovada, afinal o número de crimes praticamente dobrou de um ano para o outro.

O Governo Flávio Dino tem ainda que agradecer ao Sindicato dos Rodoviários que não fez o comparativo de número de mortes dentro dos coletivos de São Luís, pois se fizesse o crescimento era de 400%, devido as mortes ocorridas durante o ano de 2015 dentro dos coletivos da capital maranhense.

Como este Blog sempre afirmou: o número de assaltos a coletivos, assim como latrocínios e explosões a caixas eletrônicos, foram as práticas criminosas que mais cresceram no Governo Flávio Dino, praticamente dobraram, se comparada com o ano anterior.

É meu caro Flávio Dino, contra números e fatos não existem argumentos, nem mesmo para os seus pobres asseclas na tentativa de defender o indefensável.

Simples assim.

Andrea Murad repercute demissão de médico por perseguição

por Jorge Aragão


A deputada estadual Andrea Murad, there através das redes sociais, case voltou a criticar a intolerância e perseguição desenfreada no Governo Flávio Dino. A parlamentar abordou o caso do médico que foi demitido após protestar contra a presidente Dilma Rousseff e se posicionar a favor do impeachment da presidenta.

“Mais uma vez, o intolerante governo de Flávio Dino mostra que perseguir é a única coisa que sabe fazer! O médico que durante ato de protesto reprovou a atitude do governador Flávio Dino em chamar de golpistas aqueles que são a favor do impeachment de Dilma foi demitido. ‘A gente não é golpista, governador, nós somos cidadãos brasileiros’, bradou o médico Allan Garcez no vídeo acima”, escreveu Andrea Murad.

Para a parlamentar a atitude do Governo Flávio Dino apenas representa mais uma atitude antidemocrática de um governo que se diz democrático, mas que sempre age com atos de um verdadeiro tirano e ditador. Andrea Murad ainda fez questão de ressaltar a coragem do médico em publicamente denunciar a sua demissão por perseguição. Veja abaixo o que escreveu o médico após sua demissão.

“Fui demitido na manhã de hoje devido a este vídeo, onde eu estava em cima do carro de som no movimento pró-impeachment em que defendi os manifestantes, dizendo para que o governador do estado do Estado do Maranhão respeitasse seus eleitores e o povo maranhense e não os chamassem de golpistas, pois muitos ali eram eleitores deles, pais de família e trabalhadores e que eu mesmo como médico havia votado nele, adesivado o meu carro e pedido para vários colegas meus, médicos, que votassem nele também.

Só mando um recado, não me calarei, se eles pensam que me demitindo ficarei mudo ou me calarei para defender a minha Pátria, a saúde pública e a minha classe profissional, enganaram-se profundamente”

E assim segue o governo nada democrático de Flávio Dino.

Rodrigo Costa estreita parceria entre Paço do Lumiar e UFMA na Agricultura

por Jorge Aragão

ufmaNem bem assumiu a Secretaria de Agricultura, salve Pesca e Abastecimento de Paço do Lumiar, ask Rodrigo Costa, viagra já começa a colocar a ‘mão na massa’ e implantar a sua filosofia de trabalho.

Nesta semana, reuniu-se com a reitora da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, Professora Doutora Nair Portela, para estreitar o relacionamento entre a Secretaria de Agricultura e a UFMA. O fortalecimento e ampliação das parcerias já existentes estiveram entre os assuntos tratados no encontro.

Rodrigo Costa destacou a importância da interação entre o ensino e a prática, e, o apoio do prefeito Josemar Sobreiro para as novas parcerias.

“Coloco a Secretaria de Agricultura, por meio dos seus técnicos a disposição, para contribuir com o desenvolvimento do agronegócio Luminense. É importante para que haja uma ação efetiva entre as instituições. Geralmente essa troca só ocorre de maneira pontual, fruto de relacionamento pessoal entre pesquisadores-professores”, declarou.

Paço do Lumiar conta com unidades que podem ser base para inúmeros projetos de pesquisa, parcerias e também para treinamento e qualificação dos graduandos da UFMA. A reunião teve o intuito de estreitar relações. A intenção agora é aproximar ainda mais as pesquisas realizadas pelos setores ligados à Secretaria de Agricultura e o universo acadêmico visando atender as demandas sociais.

Rodrigo Costa tem imprimido um ritmo acelerado nesse início de trabalho, tudo para tentar implantar, o mais rápido possível, a sua filosofia de trabalho nesse novo desafio na sua vida pública.

Mais uma agência bancária explodida no Maranhão

por Jorge Aragão

bacuri

É impressionante, ask mas mais uma agência bancária já foi explodida no interior do Maranhão neste ano de 2016. Foi a quarta explosão de bancos/caixas eletrônicos em somente oito dias desse mês de janeiro.

Dessa vez foi a agência do Banco do Brasil na cidade de Bacuri. Por volta das 1h, site os criminosos, drugs que ainda fizeram os vigilantes de refém, explodiram todos os caixas eletrônicos da agência bancária.

O curioso é que a agência bancária fica ao lado do prédio da Prefeitura de Bacuri e nem isso inibiu a ação dos bandidos, que, após a explosão dos caixas eletrônicos, levaram todo o dinheiro e liberaram os reféns.

Apesar do Governo Flávio Dino ter propagado o aumento de 1.500 homens para reforçar a Segurança Pública no Maranhão, os assaltos/explosões no interior do Estado seguem com números alarmantes e cada vez maiores.

Somente em 2016, estamos no oitavo dia do ano, já foram quatro agências bancárias explodidas no Maranhão. Além de Bacuri, criminosos já explodiram as agências bancárias das cidades de Alto Alegre do Pindaré (Banco Bradesco) e Igarapé Grande (Bancos do Brasil e Bradesco) já foram alvos dos criminosos (reveja aqui).

Apesar de já estarmos em 2016, infelizmente a prática que, com relação a 2014, quase dobrou em 2015, deve aumentar ainda mais nesse novo ano.

Mais uma maldade do Governo Flávio Dino contra a Baixada Maranhense

por Jorge Aragão

palmeirandia

Se já não bastasse a crueldade do Governo Flávio Dino com relação ao projeto dos Diques da Baixada, for sale que cancelar a dotação orçamentária, no valor de R$ 42,8 milhões que seria utilizada para a finalização da obra (reveja aqui), o governador segue martirizando a Baixada Maranhense.

Agora o problema é na área da Saúde e atinge diretamente o município de Palmeirândia, mas indiretamente toda a Baixada Maranhense. O Governo Flávio Dino, segundo a Prefeitura de Palmeirândia, não repassa nenhum valor ao hospital de 20 leitos desde julho de 2015.

Com o ‘calote’ do Governo Flávio Dino, o hospital, entregue em fevereiro de 2014 (conforme foto acima) na gestão da ex-governadora Roseana e do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, está prestes a fechar as portas e deixar de atender a população da cidade e de toda a Baixada.

O hospital recebia no Governo Roseana um repasse de aproximadamente R$ 100 mil mensais para o seu funcionamento. Entretanto, no Governo Flávio Dino o valor do repasse inicialmente diminuiu para cerca de R$ 60 mil e depois, a partir de julho, simplesmente sumiu.

O Hospital Padre Bento Dominici custou aos cofres públicos o total de R$ 4.936.902,28, sendo R$ 3.695.902,28 em obras civis e R$ 1.241.000,00 em equipamentos. O hospital conta com SPA (Serviço de Pronto Atendimento), centro de parto e cirúrgico, exames laboratoriais, de raio-x, mas nem isso tem sensibilizado o Governo Flávio Dino.

O eventual fechamento do hospital de Palmeirândia será mais um duro golpe do Governo Flávio Dino na Baixada Maranhense.

Em tempo: o Blog recebeu também a denúncia que o hospital novinho de Bacurituba nuca abriu pelo fato de não receber o repasse que foi prometido pelo Governo do Maranhão. Lembrando que Bacurituba também fica na Baixada Maranhense.

Triste realidade: falta transparência as prefeituras do Maranhão

por Jorge Aragão

informacaoInfelizmente falta maior transparência a maioria das prefeituras das cidades do Maranhão. Essa constatação foi feita pelo Ministério Público, stuff após levantamento de dados que foram divulgados nesta quinta-feira (07).

De acordo com o Ministério Público do Maranhão, que lançou o programa institucional “O Ministério Público na Defesa da Transparência Pública – Município Transparente, Garantia de Acesso à Informação”, a maioria dos municípios maranhenses não atendem a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Acesso a Informação.

O levantamento foi realizado de outubro a dezembro de 2015 e verificou os portais da transparência e os serviços de informações ao cidadão, aferindo o grau de adesão à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Lei de Acesso à Informação.

Com relação à existência de portais da transparência, o levantamento apontou que somente 37 municípios cumprem os requisitos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo que 180 não possuem portal da transparência, correspondendo a 82,95% de descumprimento. Também foi constatado que 67 municípios não possuem nenhum sítio eletrônico.

Sobre os canais de acesso à informação, a pesquisa apontou que somente três municípios maranhenses regulamentaram esse direito ao cidadão, obtendo as melhores notas: São Luís (9.58), São Benedito do Rio Preto (5.83) e Grajaú (3.89).

Uma triste realidade para os municípios do Maranhão.