É o caso dos parlamentares André Fufuca (PEN) e Juscelino Filho (PRP), que passaram a ditar os rumos – mesmo que de forma extraoficial do PSC e do DEM, respectivamente.
O primeiro já vetou, por exemplo, a participação do PSC numa eventual coligação de sustentação ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que na eleição de 2016 disputará a reeleição na capital.
O segundo atuou de forma direta e decisiva, junto à direção nacional da sigla, para que fosse consolidada a troca de comando do DEM no estado.
“A legislação nos impede hoje de sair do partido pelo qual fomos eleitos. Apesar disso, temos recebido total sustentação do partido [PSC] que estamos organizando e aguardamos agora a votação da PEC que tramita no Senado, que modifica o prazo para a troca partidária”, disse.
O caso de Juscelino Filho é semelhante ao de André Fufuca. Eleito pelo PRP, o parlamentar conseguiu articular junto ao comando nacional do DEM, a substituição de Clovis Fecury pelo advogado Augusto Herbert Lima Serra na presidência estadual.
O Estado tentou falar com o parlamentar por telefone. Ele chegou a atender a ligação e informou que estava num evento em Santa Catarina, na última sextafeira. Por isso e pediu para a reportagem que retornasse o contato mais tarde. Depois disso, O Estado não mais conseguiu conversar com o deputado.
Ele, contudo, já havia tratado do tema à imprensa. “Não me transferi porque não posso por o meu mandato em risco, sem as garantias para trocar a legenda, mas o DEM será comandado por Augusto Serra [ligado a ele próprio]. A sigla vai renascer no Maranhão. Vai voltar a crescer. Ganhará novos deputados estaduais e vereadores”, disse.