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Deputados classificam como desnecessária a prisão de João Abreu

maxO deputado Max Barros (PMDB) afirmou, cialis na sessão desta segunda-feira (28), que a prisão do ex-secretário João Abreu foi desnecessária por conta dele não oferecer qualquer risco à condução das investigações. O parlamentar assegurou que todos estão sujeitos à Justiça, mas que é preciso que seja cumprido o devido processo legal.

Max disse que conhece e que é amigo de João Abreu há anos, desde os tempos em que foi empresário do ramo da confecção em São Luís, seguindo os caminhos do pai, sempre gerando emprego e ajudando a desenvolver o Maranhão; e como dirigente do Clube de Diretores Lojistas (CDL).

O deputado contou que depois ele entrou para a vida pública, como secretário de Saúde e da Casa Civil, mas sempre agindo de forma afável, gentil, cortês e com nada que desabonasse sua conduta.

Por conta da sua atuação cordada, Max Barros disse que ele dialogava com todas as correntes políticas. Diante dessa conduta e de ter tido sempre uma vida correta, Max Barros enfatizou que a prisão de João Abreu foi desnecessária.

O deputado disse que ninguém está acima da lei – presidente, governador ou deputado -, mas todos precisam ter direito à ampla defesa e que houve equívoco das autoridades policiais e judiciárias, porque prisão só deve ser decretada após a sentença estiver transitada e julgada.

Max Barros lembrou que existem prisões excepcionais, como a preventiva, mas só quando obedecem a algumas prerrogativas: quando há atentado à ordem pública ou econômica, com risco de continuar a delinquir; quando ha risco de coação a testemunhas; ou quando há risco de fuga.

Max contou que João Abreu já havia comparecido para depor no processo, colocando-se sempre à disposição da polícia e da Justiça. “É preciso que seja cumprido todo rito processual. Todos estão sujeitos a denúncias, mas João Abreu tem uma vida feita por 50 anos de atuação na vida empresarial e pública”, reforçou.

Max Barros manifestou confiança na possibilidade da decisão judicial vir a ser reformada nas outras instâncias e lembrou que todos têm direito a amplo direito à defesa.

Os deputados Roberto Costa (PMDB) e César Pires (DEM) fizeram apartes para se solidarizar a João Abreu e manifestar apoio às palavras proferidas por Max Barros em relação ao comportamento ético e pela vida correta do empresário por 50 anos de atividades pública e privada.

“O seu passado dá todas as garantias para que continue tendo a credibilidade, não só da Assembleia, mas do povo do Maranhão. E o deputado Max foi muito sábio, quando mostra que, desde o primeiro momento, João Abreu esteve aberto em todos os momentos para a Justiça”, declarou Roberto Costa.

“Todos devemos pagar pelos os nossos equívocos, mas não de for- ma desnecessária para o homem que tem família, tem vínculo, tem residência fixa. Eu acho que ele jamais se permitiria outro caminho que não fosse esse, da legalidade”, afirmou César Pires.

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