A categoria deverá decidir por entrar em “estado de greve” ou até em greve, por tempo indeterminado, em decorrência da decisão, na última sexta-feira, do Tribunal de Justiça, de acatar a ação rescisória do Governo do Estado, e decretar a perda da incorporação salarial de 21,7% que já estava assegurada por decisão judicial.
A categoria entende que a decisão é inconstitucional e não dispõe de segurança jurídica.
A Assembleia Geral dos servidores ocorrerá na sede social e recreativa do sindicato, situada na Estrada da Raposa, às 9 horas.
Lá, a diretoria irá informar aos associados sobre todas as providências que estão sendo tomadas pelo sindicato, que tem por objetivo assegurar a reposição das perdas inflacionárias ocorridas em 2014; processo de dissídio coletivo; medidas que deveriam ser adotadas pelo Tribunal de Justiça e que deveriam vigorar a partir de janeiro deste ano; deliberar sobre a avaliação da negociação com a presidência do TJ, inclusive sobre o resultado do pedido de audiência de conciliação e decidir sobre estado de greve ou decretação ou não de greve.
Não está, portanto, descartada uma paralisação geral dos serviços do Poder Judiciário.