As obras do Governo Dilma Rousseff seguem trazendo transtornos a população maranhense. Se já não bastasse a suspensão da construção da Refinaria Premium de Bacabeira, capsule diversas vezes confirmadas pelo próprio governo, doctor a duplicação da BR-135 e a interminável reforma do Aeroporto Hugo da Cunha Machado são alvos de reclamações diárias.
A Comissão de Obras da Assembleia Legislativa esteve no Aeroporto Hugo da Cunha Machado para acompanhar in loco a interminável reforma e foram comprovados novos atrasos.
O deputado estadual César Pires parabenizou a iniciativa da Comissão de Obras da Assembleia, presidida pelo deputado Vinicius Louro, em visitar a obra e lamentou a informação fornecida pela Infraero.
“Na outra gestão, fiz aqui os meus apelos à Infraero, visitei pessoalmente a Infraero, e agora vejo pela televisão a publicização da situação do aeroporto. O aeroporto não tem 10% dessa obra que agrega à antiga já conclusa e mais uma vez a empresa responsável pela obra diz não ter condições de concluir o serviço”, frisou o deputado.
César Pires enfatizou que o Maranhão está pagando um preço injusto por conta da falta de uma ação política mais forte em Brasília e da classe política de uma maneira em geral.
“Nós discutimos sempre, todos os partidos quase, a questão dos cargos políticos das entranhas abdominais e esquecemo-nos do coletivo em relação a isso. Dificilmente, você vê um partido, seja o meu, o seu ou qualquer outro, discutir essas questões em bloco da necessidade de fortalecimento das obras do Maranhão. O que se escuta nos meios de comunicação é que partido A e partido B serão aquinhoados com cargos tal e tal. E as grandes obras, que deveriam, na verdade, melhorar ou minimizar a situação dos maranhenses, estão deixadas ao largo”, afirmou César Pires.
O deputado Eduardo Braide lembrou que a Assembleia tem, desde 2011, cobrado a Infraero para a conclusão da reforma do Aeroporto Hugo da Cunha Machado. Braide disse ainda que a duras penas a primeira etapa foi concluída, mas a segunda, infelizmente, está praticamente parada.
“O certo é que depois de muitas cobranças, a duras penas, foi entregue o primeiro trecho. E hoje o jornal O Estado do Maranhão traz a matéria em relação à obra do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado com o seguinte título: Reforma que não decola. E é verdade”, afirmou Eduardo Braide.
Como o Blog sempre vem dizendo, a relação débito e crédito entre o Maranhão e o Governo Dilma Rousseff e totalmente desproporcional. O pior é que quando a presidenta vem ao Maranhão, como foi recentemente, são apenas flores e nada de cobrança pública.
O resultado dessas flores excessivas a Dilma se refletem na ‘obra’ da Refinaria Premium, na duplicação da BR-135 e na interminável reforma do Aeroporto Hugo da Cunha Machado.
