Segundo o site, o Sampaio, após a invasão, deixou de treinar, de realizar o tratamento médico dos atletas e nem concentrar no seu Centro de Treinamento.
“Entendo a situação das pessoas que estão tentando se apropriar do terreno do Sampaio, mas preciso defender os interesses do clube. Trata-se de uma propriedade privada e esse direito precisa ser respeitado. Não tenho dúvidas de que essa motivação, além de financeira, apruma pelo lado político para me atingir”, afirmou o presidente Sergio Frota, insatisfeito com os contratempos causados pelas ocupações irregulares.
O técnico Léo Condé também lamenta a situação e ressalta que os deslocamentos para treinos em locais alternativos chegam a afetar a preparação do time, em um momento muito importante da Série B: “É claro que isso atrapalha. Precisamos de uma base, e o CT é a nossa referência. Esperamos que seja encontrada uma posição muito em breve, para que possamos retomar à nossa rotina normalmente, com segurança”, frisou o treinador.
O presidente e deputado estadual Sérgio Frota diz que a Justiça já lhe concedeu a reintegração de posse, mas estranhamente a Polícia Militar não realizou a ação. Já se comenta inclusive que a ‘demora’ da PM seria por conta da ação atrapalhada na primeira vez que foi feita, quando um jovem de 19 anos morreu e dois militares presos, mesmo o Governo Flávio Dino tendo sido uma ação isolada.
Se assim for, estamos diante da falência do sistema de Segurança Pública, afinal a Polícia Militar não possui mais a capacidade de realizar uma simples ação de reintegração de posse, o que se pode esperar da briosa PM do Maranhão?
A situação deve ganhar destaque na mídia nacional, afinal um dos integrantes do G4 da Série B teve sua sede invadida e sem nenhuma intervenção ou ação da Segurança Pública do Maranhão. Resultado: mais desgaste para o Governo Flávio Dino, que visivelmente vai pecando por omissão.
Só para lembrar que Sérgio Frota além de ser deputado estadual é um parlamentar da base do Governo Flávio Dino.