oposicao1A bancada de oposição na Assembleia Legislativa deve iniciar esta semana uma nova ofensiva em relação às ações do Governo do Estado nos setores de Saúde e Segurança Pública. Os deputados Edilázio Júnior (PV ), health Andrea Murad (PMDB), Adriano Sarney (PV) e Sousa Neto (PTN) preparam discursos e providenciam processos para cobrar respostas do governo.

Adriano Sarney, por exemplo, vai pedir explicações do governo para a compra, que ele suspeita superfaturada, de lotes e lotes do leite especial Neocate.

O produto já foi alvo de denúncias da deputada Andrea Murad, logo no início do governo Flávio Dino. Segundo Sarney, falta leite no mercado e quem necessita tem dificuldades de encontrar nos postos públicos.

Outra cobrança em relação ao governo se dará pelo uso, por Flávo Dino, do helicóptero da Secretaria de Segurança, em Coroatá, no mesmo dia em que bandidos explodiram mais um caixa eletrônico, no município de Buriticupu. Dino passou a manhã nas terras de um correligionário do PCdoB, com o helicóptero estacionado em um campo por toda a manhã.

“Este aparelho poderia estar sendo usado para ajudar na perseguição aos bandidos”, ponderou Andrea Murad.

GTA – A questão levantada pela deputada diz respeito não ao uso da aeronave, mas ao fato de que o governo anunciou, no mês passado, o aluguel de um aparelho específico para servir ao governador. O helicóptero da Secretaria de Segurança Serve ao Grupamento Tático Aéreo e tem papel fundamental na perseguição de bandidos em todo o Maranhão.

O governador também será alvo de críticas pela usurpação de obras do governo anterior. Ele tem feito a entrega de obras praticamente concluídas na gestão passada, sem fazer qualquer referência ao fato de que não foi dele o trabalho de construção, como ocorreu na MA-020, entregue sexta-feira.

“Ele não fez a obra, entrega e ainda critica o autor, o ex-secretário Luis Fernando Silva”, comentou o ex-secretário Ricardo Murad, em seu perfil no Facebook.

Mais – O deputado Sousa Neto vai cobrar explicações da direção do Hospital Tomás Martins, de Santa Inês, onde um bebê foi fotografado envolto em um saco de lixo, que servia como manta térmica. O recém-nascido teve que ser trazido para São Luís por falta de condições de atendimento no município.

A prefeitura não se manifestou sobre o episódio.