zeinaciomarcO deputado estadual Zé Inácio (PT) parece ainda meio desorientado na função de deputado estadual e vive um eterno dilema se é um deputado governista ou oposicionista no parlamento maranhense.

Nesta quinta-feira (07), viagra o petista foi a Tribuna criticar a tramitação de um Projeto de Lei de iniciativa do Poder Executivo, cialis sobre a Região Metropolitana de São Luís. O parlamentar acusou a Mesa Diretora de ter burlado a votação e ter desrespeitado o Regimento Interno para dar celeridade e aprovar o projeto para agradar o Governo Flávio Dino.

“Na segunda-feira e na terça-feira houve votação de alguns projetos de lei. E um deles, illness segundo as atas que li no Diário Oficial desta Casa, não houve quórum suficiente para a deliberação. Então, isso é algo que nós que fazemos a lei, não devemos fazer. Temos que respeitar a lei, que é o nosso regimento interno. Ora se nós não respeitamos o nosso regimento interno, como nós vamos fazer as leis e pedir para a sociedade respeitar as leis que são aprovadas aqui nessa Casa? No afã simplesmente de atender um interesse do Governo esquecemos de fazer o debate que é importante antes da aprovação das leis”, afirmou.

A reação foi mais que imediata e deixou o petista em situação delicada, tanto diante da Mesa Diretora da Casa, quanto no Governo do Maranhão. O primeiro a reagir foi o próprio presidente da Assembleia, Humberto Coutinho (PDT).

“Esta Mesa respeita o Regimento, respeita os deputados. Essa lei foi aprovada em Regime de Urgência. Vossa Excelência estava ausente e ausente não tem como se manifestar. Tivemos quórum qualificado e a lei foi votada por unanimidade. Nenhum deputado se manifestou contra esta lei”, afirmou.

No entanto, o “carão” maior foi do deputado Eduardo Braide (PMN), autor do requerimento de urgência, que fez questão de detalhar a votação e finalizou afirmando que aguardará um pedido de desculpa do deputado Zé Inácio.

“Eu fui o autor do Requerimento de Urgência da lei que estabeleceu a metropolização da Grande São Luís. Esse assunto não vem sendo discutido agora, mas há bastante tempo e essa lei é fruto de ampla discussão entre os prefeitos que a compõem, num belo trabalho feito pela Famem através de seu presidente Gil Cutrim, inclusive com audiências públicas. Quando da votação dessa lei, por ser uma lei complementar, precisaria de 22 votos para ser aprovado na hora da votação, tínhamos 24 parlamentares presentes, dois a mais do que o necessário. O deputado Zé Inácio tem que ter responsabilidade quando sobe a esta tribuna para dizer que a lei não foi aprovada, seguindo os trâmites. O problema é que o deputado quando sai do plenário na votação, deixa de ter o direito de reclamar. Vou encaminhar uma cópia da fita da Sessão e depois espero que volte a esta Tribuna e se retrate em relação à acusação que foi feita”, declarou Braide.

Na sequencia, Zé Inácio ainda tomou mais um “puxão de orelha”, desta vez do deputado e vice-presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB).

“É importante que se tenha esse respeito com a Mesa Diretora, que o trata com toda a gentileza e com todo o respeito. Sugiro até uma reflexão, se Vossa Excelência é da base do governo ou de oposição. Porque confesso que algumas vezes eu fico em dúvida”, alfinetou Othelino.

Indiscutivelmente era melhor o deputado Zé Inácio ter ficado calado, afinal com a reclamação descabida, ele conseguiu demonstrar que a tentativa de esvaziar o Plenário, para não aprovar projetos de interesse do Governo pressionando assim o governador, não funcionou, e ainda com um único discurso, conseguiu ficar ruim tanto diante do Governo quanto diante da Mesa Diretora da AL.