O número crescente de assaltos a ônibus e a omissão do Sindicato dos Rodoviários

por Jorge Aragão

ONIBUS1O portal G1 Maranhão trouxe números espantosos sobre a quantidade assaltos a ônibus na capital maranhense durante este ano de 2015. Segundo dados do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), help mostram que nos quatro primeiros meses deste ano, order já foram registrados 209 assaltos a ônibus em São Luís.

O número é quase a metade do número registrado em todo o ano passado, ambulance ou seja, em apenas quatro meses o número se iguala aos seis meses de 2014.

Somente no mês de abril, 67 ônibus foram assaltados. Uma média de mais de dois assaltos por dia. De acordo com a Polícia Militar, entre os pontos mais perigosos estão as avenidas Daniel de La Touche, próximo a ponte do Ipase, a Getúlio Vargas, no Monte Castelo, a Avenida dos Portugueses, na área Itaqui-Bacanga e o trecho da BR-35 próximo à Vila Itamar.

A polícia diz que tem intensificado as ações nestes pontos críticos. Ainda de acordo com a polícia, 203 armas brancas já foram apreendidas em coletivos e 28 pessoas já foram conduzidas à delegacias.

Pior de tudo isso é o silêncio sepulcral e a postura passiva do Sindicato dos Rodoviários neste ano, algo que não aconteceu no ano passado, ano eleitoral, onde foi bem diferente (reveja aqui).

Cazuza mandou lembranças, meu caro Flávio Dino

por Jorge Aragão

cazuza

O governador do Maranhão, hospital Flávio Dino, segue com um discurso na teoria, mas na prática seu Governo segue exatamente o contrário, e essa incoerência entre o discurso e a prática é cada dia mais latente.

No último fim de semana do mês de abril, Dino ao comentar, até desnecessariamente, sobre eleições de 2016 nas redes sociais, afirmou que participará apenas como militante político e que o Governo não terá candidatos. Além disso, garantiu que não existirá perseguição a prefeitos que não são aliados.

“Eu participarei das eleições municipais como militante politico, em nome pessoal. O Governo do Estado não terá candidatos “oficiais”. Colocamos fim ao uso dos Leões como instrumento de perseguição a prefeitos que não rezavam na “cartilha” do poder. Isso fez muito mal ao MA”, afirmou no seu twitter.

Na teoria, o discurso além de bonito é perfeito, mas quando é para colocar em prática, ai é tudo diferente e o Blog vai destacar apenas dois de inúmeros exemplos recentes.

Na última semana de abril, quem sentiu na pele a discriminação foi o prefeito de Buriti Bravo, Cid Pereira. O secretário de Infraestrutura do Governo do Maranhão, Clayton Noleto, esteve em Buriti Bravo para dar ordem de serviço para asfaltamento da MA-034.

No entanto, como o prefeito Cid Pereira não reza na “cartilha” do poder, o Governo de Flávio Dino não o convidou para o evento, preferiu chamar quem reza na “cartilha” do comunista, a candidata derrotada em 2012, Luciana Leocádio.

Após a repercussão negativa, o Governo tentou até desfazer o mal entendido, mas voltou a repetir a prática e de maneira ainda mais sórdida na terça-feira (05) na Baixada Maranhense.

Depois de passar quase um mês inteiro anunciando que o lançamento oficial da campanha de vacinação contra a febre aftosa na Baixada Maranhense, seria numa fazenda em Pinheiro, o Governo mudou de ideia.

A mudança se deu pelo fato que descobriram no Governo que a fazenda onde seria realizado o tal lançamento é de propriedade de um aliado histórico do prefeito de Pinheiro, Filuca Mendes, aliado tradicional do ex-grupo Sarney.

Com isso, o lançamento da campanha de vacinação contra a febre aftosa foi levado para uma fazenda em Palmeirândia, onde o prefeito Nilson Garcia, reza na “cartilha” do governador Flávio Dino.

A mudança rendeu um comentário hilário do prefeito Filuca Mendes nas redes sociais. Veja abaixo.

filuca
O governador Flávio Dino, com um discurso na teoria, mas com ações diferentes na prática, me fez lembrar do cantor e compositor Cazuza, com a música “O tempo não para”.

“A tua piscina tá cheia de ratos. Tuas idéias não correspondem aos fatos. O tempo não para. Eu vejo o futuro repetir o passado…”, diz um trecho da música imortalizada por Cazuza e que demonstra bem o que tem sido o Governo Flávio Dino.

Cazuza mandou lembranças, meu caro Flávio Dino.

 

PEC da Bengala é aprovada em definitivo na Câmara Federal

por Jorge Aragão

bengala (1)A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (5), salve em segundo turno, recipe a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que eleva de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU), a chamada “PEC da Bengala”. A matéria já havia sido aprovada pelo Senado em dois turnos e ficou parada na Câmara por quase uma década.

Com a conclusão da votação em segundo turno, a proposta será promulgada pelo Congresso Nacional. A aprovação foi concluída após a rejeição, por 350 votos contra 125 e 10 absteções, de um destaque do PT que retirava trecho do texto-base da PEC.

A nova regra de aposentadoria compulsória serve para ministros do TCU, Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM).

A aprovação da PEC representa uma derrota ao governo, que é contrário ao texto porque vai tirar da presidente Dilma Rousseff o direito de indicar cinco novos magistrados para o STF até o final do seu segundo mandato.

Até 2018, cinco ministros terão completado 70 anos: Celso de Mello (novembro de 2015); Marco Aurélio Mello (julho de 2016); Ricardo Lewandowski (maio de 2018); Teori Zavascki (agosto de 2018); e Rosa Weber (outubro de 2018).

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Em tempo: no Maranhão, de maneira equivocada, a Assembleia Legislativa aprovou em 2011 a sua “PEC da Bengala”, mas a proposta de autoria do ex-deputado Tatá Milhomem não foi adiante, pois o Supremo Tribunal Federal derrubou a “PEC da Bengala” maranhense.

No entanto, após essa decisão, o assunto voltará a ser debatido, mesmo o governador Flávio Dino já tendo demonstrado ser contrário a PEC da Bengala (reveja). Para isso, entretanto, o Congresso Nacional precisará fazer uma Lei Complementar para permitir que as Assembleias Legislativas possam debater a PEC da Bengala nos âmbitos estaduais.