marquinhosO crime brutal envolvendo a jovem técnica de enfermagem, stomach Wilna de Paula (25 anos), que foi violentada e estrangulada até a morte marcou o cenário policial desta semana.

A polícia do Maranhão agiu rapidamente e não só identificou o autor do crime, mas também prendeu Marco Aurélio Teixeira Silva, mais conhecido como “Marquinhos Matador”.

O crime poderia ser apenas mais um na estatística da violência. No entanto, dois graves detalhes chamam a atenção e um deles precisa que o Judiciário maranhense se posicione sobre o fato.

Após a prisão, a polícia maranhense trabalha com a hipótese de Marquinhos Matador ser um assassino em série. O preso já confessou que teria matado quatro mulheres. A sua primeira esposa em 2006, uma jovem de 19 anos que seria sua namorada, Wilna de Paula (mais recente) e agora ele confessa que teria também matado uma funcionária do Hospital São Domingos, Mayara de Sousa Amorim, no início de fevereiro deste ano.

O pior é que no crime envolvendo a funcionária do hospital, a polícia chegou a prender um suspeito, que por muito pouco não foi linchado pela população.

Além do fato de ser um eventual assassino em série, o que mais tem chamado atenção de toda a população é que Marquinhos Matador já havia sido preso e condenado. Isso mesmo, Marquinhos Matador foi condenado a 31 anos de prisão, no dia 03 de dezembro de 2009.

A condenação de Marquinhos Matador foi pelo seu segundo assassinado, a morte, também por estrangulamento, da sua esposa Elizabeth Pereira, ocorrida no dia 11 de novembro de 2006. Antes dessa morte, ele já havia matado uma suposta namorada de apenas 19 anos.

Só que estranhamente Marquinhos Matador não cumpriu em Pedrinhas nem sete dos 31 anos a que foi condenado, pois no dia 25 de julho de 2013 ganhou o direito a cumprir o restante da pena em regime semi-aberto.

Depois que ganhou tal “privilégio”, Marquinhos Matador já matou duas outras mulheres (Mayara e Wilna), ambos em 2015, mas a polícia também investiga a possibilidade de que ele possa ter matado ainda uma criança de apenas 10 anos.

A pergunta que todos fazem é: como um elemento de tamanha periculosidade estava convivendo na sociedade?

Só que essa é uma resposta que apenas o Judiciário maranhense pode dar, mas que por enquanto tem optado pelo silêncio sepulcral.