“É hora de protestarmos, cialis de tornar pública a nossa indignação. Unam-se o governo, as classes produtoras e o povo, sem distinção de cor política, e se levantem em sua totalidade contra esse crime que atinge o Estado, o povo, mata esperanças e o progresso”, assinalou.
Sarney lamentou que, ao contrário do governo do Ceará, que se indignou e protestou contra a perda da Refinaria Premium II, o governo do Maranhão não tenha se manifestado de forma contundente pelo resgate da Premium I.
“É com grande revolta e profunda indignação que verifico como são tomadas as decisões no Brasil, esquecendo o maior dos problemas, o das desigualdades regionais. Critica-se muito que o Maranhão é pobre, com baixos índices sociais e apontam mazelas, mas sem estrutura industrial de base, sem desenvolvimento industrial, é impossível crescer ou distribuir riquezas. Ninguém oferece solução e, quando elas surgem, acabam”, protestou.
Crítica – Para Sarney, a conta pelo cancelamento da refinaria em Bacabeira não pode ser paga pelo Maranhão. “Não se justifica essa decisão da Petrobras, nem o Maranhão pode pagar pela corrupção ou os desmandos que se verificam naquela empresa pública”, criticou.
Inconformado, o senador considerou discriminatória a atitude da estatal de engavetar o projeto da Premium I. “É uma luta de 30 anos que desaparece. E não tenhamos dúvida de que a decisão para substituir a Refinaria de Bacabeira será ampliar as refinarias que já existem fora das regiões pobres, no Centro-Sul”, afirmou.