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TJ acata denúncia contra promotor Carlos Serra Martins

promotorÓrgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), sales em sessão jurisdicional, view nesta quarta-feira (28), recebeu denúncia contra o promotor de Justiça, Carlos Serra Martins, acusado por suposta prática de crime de desacato (Artigo 331 do Código Penal) contra a Procuradora-Geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha.

O colegiado seguiu voto do relator do processo, desembargador Raimundo Barros, cujo entendimento foi pelo recebimento da denúncia, tendo em vista a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva, uma vez que o próprio denunciado confirmou em seu depoimento a existência do fato.

O relator considerou que a denúncia veio acompanhada de documentos e declarações que dão suporte ao alegado, trazendo a exposição do fato criminoso, com suas circunstâncias e provas testemunhais que servem para demonstrar a justa causa para a instauração do processo crime.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Carlos Serra Martins, no dia 26 de julho de 2012, por volta das 12h30, invadiu o gabinete da Procuradora-Geral de Justiça e, de maneira intimidatória, agrediu a procuradora verbalmente, desrespeitando a Chefe Institucional do órgão ministerial, não chegando a agredi-la fisicamente por intervenção dos presentes no local.

De acordo com os autos, a revolta do promotor teria sido pela suspensão dos seus subsídios, relativos aos meses de junho e julho de 2012, determinado pelas portarias nº. 3287/2012 e 3911/2012, devido a sua comprovada ausência no local de trabalho, na 1ª Promotoria da Comarca de Lago da Pedra.

Vale lembrar que em agosto do ano passado, o promotor Carlos Martins Serra foi acusado de ter disparado três vezes em via pública contra um homem após discussão. Com o promotor a polícia encontrou uma escopeta calibre 12 e uma pistola calibre 380, além de munições. Carlos Martins Serra foi acusado ainda de ter ofendido os militares que lhe conduziram a Delegacia de Polícia.

Por conta desse último episódio, o Ministério Público pediu a prisão preventiva e o afastamento do promotor (reveja).

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