“Precatórios que somam mais de meio bilhão não são de responsabilidade do meu governo ou do de Roseana Sarney. Eles têm origens de 20 ou 30 anos atrás. Essa é a maior dívida”, afirmou Melo.
Já em relação aos restos a pagar, o exgovernador afirmou que a maioria diz respeito a convênios com prefeituras do interior. Arnaldo Melo explicou que as consignações não foram pagas e isso foi deixado no relatório entregue ao atual gestor.
O motivo para não repassar o valor, segundo o deputado, é que as receitas previstas para dezembro foram menores que as esperadas. Houve uma perda de R$ 119 milhões. Parte desse dinheiro serviria para repor as parcelas das consignações.
Dificuldades Outras dificuldades como redução de 30% no repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) e depósito da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi feita somente dia 30 de dezembro fizeram com que o governo pagasse somente a folha líquida dos servidores deixando de repassar o montante dos fundos de aposentadoria.
Já em relação à administração da exgovernadora Roseana Sarney, a sua exchefe da Casa Civil Anna Grazyella Neiva diz que até dia 10 de dezembro o governo tinha contas pagas e verba de R$ 2 bilhões do BNDES em caixa. “Até quando ainda estávamos no governo, todas as contas estavam pagas e com R$ 2 bilhões em caixa”, disse.