Roseana só afirma que continuará atuando poliicamente, mas descarta disptuar novos mandatos. Para os aliados mais próximos, no entanto, há várias possibilidades para a governadora já a partir de 2015.
Ainda em 2010, quando se reelegeu governadora pela quarta vez, Roseana já dizia que não pretendia mais disputar eleições. Cumpriu a promessa este ano, apesar dos apelos dos aliados para que disputasse a vaga no Senado, para a qual foi eleito o socialista Roberto Rocha.
O dia 30 de setembro marcou a primeira vez em que Roseana admitiu a possibilidade de retorno à vida política. Na ocasião, durante a entrega de uma Unidade de Segurança Comunitária (USC) do Coroadinho, Roseana disse que não iria “largar a política” e deu a entender que descansaria em 2015 para, então, retornar à lide em 2016.
“Não vou me aposentar. Gosto do trabalho. Não vou largar a política. Ano que vem será um ano sabático para mim”, disse.
Desde então, várias foram as especulações em torno do futuro da governadora, a partir desta declaração.
Quase um mês depois, no dia 22 de outubro – durante visita à obra de urbanização do Espigão, entregue na sexta-feira – novamente o tema voltou à pauta. E, mais uma vez, a governadora admitiu que não se afastaria em definitivo da política. Afirmou não saber se ainda disputaria mandato eletivo, mas garantiu que continuaria “politicando”.
Segundo turno – Àquelas alturas, o comunista Flávio Dino (PCdoB) já havia sido eleito governador do Maranhão e Roseana mobilizava seu grupo para garantir a vitória de Dilma Rousseff (PT) no 2o turno da eleição presidencial no estado.
Desde o resultado das eleições presidenciais, a governadora passou a circular ainda mais nos meios políticos e populares, uma espécie de teste de popularidade. E foi aprovada.
Foi assim em Brasília, durante reunião do PMDB; em Imperatriz, ao visitar e inaugurar obras do governo ao lado do prefeito Sebastião Madeira (PSDB), e sexta-feira, em São Luís, quando entregou a primeira etapa das obras de urbanização do Espigão Costeiro da Ponta d’Areia.
A expressiva votação dde Dilma no Maranhão reforça a tese de que a governadora pode ser alçada a um posto no novo governo Dilma – o que se tornou ainda mais factível depois da recente recepção promovida a ela pelo ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, em reconhecimento ao seu trabalho pela reeleição da presidente no Maranhão.
A posse em um ministério, entretanto, é apenas um dos caminhos que podem ser tomados pela governadora Roseana assim que ela deixar o Palácio dos Leões.